Delphi XE2 e o futuro, conversa de gente grande…

Bem, estava conversando com um amigo, velho na área como eu, sobre algumas medidas tomadas pela Embarcadero para o Delphi XE2. Chamei este post de “conversa de gente grande” porque o programador mais antigo (quem vem lá do cobol, clipper e viu o delphi nascer e a concorrência tomar contar…) tem uma visão mais de mercado do que meramente técnica. E esse é o nosso caso…

Um ponto que levantou um questionamento foi o fato de que a VCL e o FireMonkey não são “amiguinhos”. Ou seja, você não poderá colocar um controle FireMonkey dentro de um controle VCL. A afirmação pra isto vem daqui (do link do meu post anterior): “Consequently the two do not co-exist very happily. Apparently it is technically possible to contrive to incorporate FireMonkey in an otherwise VCL application, but it is potentially unstable and – more important – not officially supported. So if you do try it, good luck and well done if you can make it work, but you won’t get any help from Embarcadero if you can’t and it all blows up in your face.

Isso exige que, se quiser tirar proveito desse novo recurso, você vai ter que reescrever sua aplicação. Isso a primeira vista pode parecer um problema. Não existem componentes ainda, vai custar grana e tempo. Mas em contrapartida, olhando historicamente a concorrência, isso já aconteceu. Quando o .NET framework foi lançado, houve uma quebra com uma linguagem que era o carro chefe da microsoft até então, o Visual Basic. Para migrar pro .NET tiveram que reescrever tudo em VB.NET que não era igual ao VB comum. Com o tempo, viram as vantagens disso e a migração aconteceu. Para componentes, vimos empresas verem isso como um novo mercado a ser explorado. Por exemplo a DevExpress, tem componente para tudo quanto é IDE hehehe. Com certeza será a mesma coisa para outros controles…

Mas será que quem tem grandes aplicações vão migrar? De bate pronto não! É claro. Mas ao longo do tempo sim. Ninguém está pregando uma mudança radical, tudo é gradativo. Você não migrou do Paradox para o Interbase free e depois não foi para o Firebird? Quanto tempo isso levou? Pense nisso!
O fato é que hoje o mercado é determinado por três fatores: recursos visuais, usabilidade e portabilidade. Entregar software funcionando nem entra na questão porque isso não é opção, é uma obrigatoriedade.

Se analisarmos o trajetória do Delphi nos últimos anos, ele estava ficando parado em relação a esses três fatores.

Outra questão que foi levantada… mas o Delphi Prism estava aí com tudo isso a oferecer e ninguém migrou.
Sim, isto é fato, mas sabe porque ninguém migrou? Basicamente por preconceito. A grande maioria dos desenvolvedores Delphi não acreditam em soluções de terceiros, especialmente se vierem da Microsoft, e como o Delphi Prism roda dentro do Visual Studio… já viu. É como se estivessem fazendo um pacto com o Diabo. Muitos não têm a cabeça aberta de aprender algo diferente e novo que pode te dar argumentos para comparar o que você já conhece.

Outro fato, o mercado vai exigir essa migração! Como é obrigatório software funcionando com qualidade, o diferencial será a usabilidade, a experiência do usuário (UX). Isso quem oferece no Delphi é o FireMonkey. Vocês viram a apresentação do Windows 8, certo? O que acha de fazer sua aplicação com aqueles recursos visuais? Isso é um pouco de experiência do usuário e com certeza, se um concorrente seu fizer algo como aquilo e apresenta recursos funcionais parecidos com o do seu sistema, seu cliente vai migrar pra concorrência. Pois ele vai se sentir melhor. Estamos a um passo de um novo paradigma. Antigamente a quebra foi usabilidade DOS (tela de console, teclado) para Windows (visual, teclado + mouse). Estamos indo do Windows comum, iconizado, para um visual mais imersivo, mais natural ao usuário (gestos, toque, interatividade, conectividade) de forma independente do dispositivo seja ele um tablet, um smartphone, um netbook, um notebook ou até mesmo o painel do seu carro. Ou seja, se você quer ter uma empresa aberta durante os próximos 15 anos, você vai migrar e replanejar seus negócios.

Outro ponto: hoje a mão de obra mais barata está nos desenvolvedores .NET. Sim, por conta da oferta e procura. Ou seja, mercado. A Embarcadero vai conseguir trazer o Delphi XE2 de volta a esse mercado, a essa competição. Claro, é algo a médio prazo, mas vai acontecer.

Confesso eu estava desmotivado com o Delphi, esse meu amigo também estava. Mas pelo menos pra mim, vejo um novo amanhecer pro Delphi, claro, se cumprirem com as promessas hehehehe.

Mas uma verdade é: Foi preciso quebrar compatibilidade pra se criar algo novo e inovador no mundo Delphi, senão a ferramenta estava destinada a cair no desuso, senão ninguém faria mais nada de novo nela.

E vocês, o que acham?

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121 respostas para Delphi XE2 e o futuro, conversa de gente grande…

  1. Fabiano Moura disse:

    Ótimo artigo!
    Sinceramente, eu estava desmotivado com o Delphi, mas quando a Embarcadero lançou o Delphi XE, já fizeram muitas melhorias, ainda mais interna e vi que estavam comprometidos a alavancar o Delphi. Percebi também, pelo fato de grandes investimentos em propaganda, em eventos, como o Delphi Tour, entre outros.
    Com o lançamento do Delphi XE2, o Delphi vai voltar a briga no mercado de trabalho e mais, com o jeito RAD! Vamos ver as próximas versões após o Delphi XE2!

    Na empresa que trabalho, há tempos, eu falo e brigo para o investimento ao Delphi, pois a ferramenta está fantástico! Sobre o Delphi Prism, concordo com o Paulo, não “pegou a moda” simplesmente por preconceito, mas fazer aplicativos com ele e com o RadPHP é fantástico! Recomendo!

  2. Eliomar disse:

    Desde o delphi 2009 o negocio ficou bem melhor pq ja vem o datasnap o que a meu ver é um avanço e tando. E como também nossos clientes ficam locos que nos programadores terminemos nossos aplicativos para atualizar em nossos clientes, nós também somos como eles, ficamos loco que a Embarcadeiro lançe logo novas versões para que possa usar logo o que ha de melhor e de novidade.

    • Marcos Soares disse:

      Uso Delphi desde sua primeira versão. Fui clippeiro e vi no Delphi a ferramenta definitiva para desenvolvimento Windows. Desde então fui palestrante na Borcon, fui beta tester (ou field tester como chamavam), escrevi inúmeros artigos e editei uma revista especializada em Delphi. Conheço todos os grandes nomes do Delphi neste país e fora dele: Andreano Lanusse, Bruno Lichot, Láercio Guerço, George De Luca, David I. Portanto, acho que posso falar sobre a ferramenta.
      Ainda hoje o Delphi, em minha opinião, é imbatível tecnicamente. Qual a ferramenta hoje gera código nativo? Só o Delphi! Arrisquei-me inclusive na solução Intraweb (VCL for WEB) e tenho alguns produtos para web rodando no framework. Datasnap uso desde o Delphi 7 e permito que meus clientes usem suas aplicações desktop de qualquer lugar do mundo acessando um servidor de aplicações e BD na minha empresa. Em suma, produto nunca foi o problema. O problema é “Disseminação da cultura!”. Fui professor de Delphi do SENAC do Rio de Janeiro durante algum tempo até sua extinção. Formei várias turmas de programadores. Começavamos com algorítmos, modelagem de dados, cliente/servidor até chegar a multicamadas com datasnap. Meus alunos até hoje adoram o Delphi e, na medida do possível, utilizam em suas organizações que vêem a ferramenta com preconceito. Mas por que o curso de formação Delphi do SENAC acabou? Porque a Codegear (na época) via o SENAC como um cliente, ou seja, queria vender licenças de Delphi. Diferentemente a Microsoft oferecia licenças ilimitadas de seus produtos, tanto para a área administrativa quanto acadêmica, de Windows e Office a Visual Studio e Project. Tudo isso por US$ 500,00 AO ANO! Isso é disseminar cultura! Isso é fazer que centenas, milhares de alunos aprendam a usar seus produtos e sejam “vendedores” dos mesmos em suas organizações. E o que a CodeGear (Borland do Brasil) queria na época: R$ 12.000,00 em licenças do Delphi 2007! A lição que a Microsoft ensina poucos aprendem!

  3. Marcello de Jesus disse:

    Concordo com os Amigos, eu não queria assumir que o Delphi já era e sempre o denfendi arrando até discuções com outros Desenvolvedores, é como o Time do Coração que você nunca desiste (E jamais desistirei), hoje eu vejo um Futuro mais promissor, tanto para o Delphi quanto para seus Delpheiros ou Delphinianos … rs. Mas só isso que a Embarcadero esta fazendo, não basta, não é o suficiente para chegar até as Empresas, TEMOS QUE TOMAR NOSSO LUGAR DE VOLTA nas Faculdade, Universidades. Aprender Delphi é prazeiroso, é como aprender a andar de bicicleta. Tive a péssima sensação de aprender Java na Faculdade, que terrível, como sofri.

    Abraço forte Galera, e que venha o Delphi XE2…

    • Marcos Soares disse:

      Oi Marcello,

      Você só vem corroborar meu ponto de vista! Tenho um sobrinho que está estudando na CEFET do Rio de Janeiro, uma das mais conceituadas Escolas Técnicas do Brasil, na área de sistemas de informação. Como desde pequeno eu já o evangelizo, ele chegou na CEFET falando em Delphi e um de seus professores foi categórico: Delphi já morreu. A última versão foi a 5!
      Como um professor fala uma coisa destas? Não conhece a história da ferramenta e já vai “metendo o pau”!
      São essas coisas que a Embarcadero tem que acordar! Porque sabemos que o produto é IMBATÍVEL! Portanto temos que colocar as pessoas para usar!

      • Patrik disse:

        O que vc acha da arquitetura de 2 camadas e do desenvolvimento baseado em triggers e stored procedures?

      • quicoli disse:

        Opinião minha. Por cliente, não interessa. O que interessa é software funcionando. Mas a coisa começa a complicar pro lado do cliente quando ele te pedir uma alteração e vc levar 2 dias pra fazer, ou ter que parar todos na rede pra atualizar, por conta da arquitetura que vc escolheu… ou melhor (pior), seu cliente comprou uma licensa do Oracle, e vc fez seu sistema todo pro SQL Server… e aí, e agora? como vc muda tudo pro Oracle?
        É pra isso que existe engenharia de sistemas, arquitetura e sistemas e seus assuntos relacionados…

      • Patrik disse:

        quicoli disse:
        14/09/2011 às 9:09 AM

        Bom sorte minha que é opinião sua, conheço muitos desenvolvedores assim …. se vc realmente “…É pra isso que existe engenharia de sistemas, arquitetura e sistemas e seus assuntos relacionados…” tenho certeza que saberia da limitações com xe2 xe delphi 5 , delphi 7. Bom mas, eu posso esta errado cita 3 sistemas em delphi que são modelos para serem seguidos? outra pergunta o que vc acha mais importante fazer software com qualidade ou ganhar $$$$$$$$? , mas, acho que é inutil cada programador defende seu peixe né, vc nunca vai admitir que daqui a 10 anos so esta dando manutenção. Outra pergunta preciso do nome de 5 grandes projetos que estao sendo desenvolvido em delphi nesse momento?. Delphi sempre existira provavelmente, mas, como o cobol, que hoje é sistema legado, diga-se de passagem funcionam muito bem rsrsrs, mas, por exemplo na caixa economica o nucleo e cobol, mas, o resto que vemos hoje nao e mais , pq sera eim rsrsrsrs, sera que se fosse fazer do zero e o custo nao fosse levado em cosideração seria escolha delphi, cobol?.
        Gostaria que me respodesse todas as perguntas, nao falo que a linguagem X ou Y e melhor pois, qualquer coisa chega lá até com perl la, vc cria sistema magnifico, o delphi a mesma coisa, minha bronca todo e que todos os desenvolvedores que conheço sabem fazer um coisa arrastar componente e fazer procedures em banco, coisas que se vc realmente tiver contato com coisas bem grandes e com muitas vertentes vai vewr que é lixao, nao estou falando de sistema de padaria. Um dia vai entender isso.

      • Patrik disse:

        Fabiano Moura disse:
        14/09/2011 às 10:27 AM

        Bom eu reitero o que disso Ignorante, pois, bem vou explicar, hoje existe um tendencia de se adotar java nas intituições de ensino com primeiras liguagem. A N fatores isso, primeiro nao tem custo, o aluno ja entra em contato com o paradgma de orientação a objeto vigente no mercado, as IDE são evoluidas fornecendo muitos recursos aos alunos, em intuições federais em geral muitos professores tem dedicação exclusivas quando vc tem isso na maioria das vezes se aproxima do mundo do software livre. O sobrinho que ele fala foi evangelizado a pergunta e da forma correta?. Reza lenda que um programador Java e capaz de programar em tudo mas o contrario não, isso posso falar na pratica sim e verdade. Existe milhoes de outros exemplos, que pode ser refutados afinal para argumento existe muito contra argumentos. A ferramenta morreu mesmo, todos sabem disso foi erro atras de erro, o IGNORANTE fala que nao conhece historia , sera que ele sabe quem foi o algol e pq o pascal foi criado e depois adpatado para o objetct pascal. A pergunta que ele faz sera que ele conhece a historia de outras linguagenm? ele saberia que o objetct pascal na ide delphi (muito falam de linguagem delphi) realmente é imbativavel assim como o c++ no cbuilder para um coisa aplicativos 2° camadas e como RAD. Sinseramente eu espero que o XE2 entre com tudo mesmo, mas, acredito que ele morreu, mas ,se entrar com tudo seus desenvolvedores aprendam que existe mais por tras de um rad e de componetes de terceiros. Para mim a linguagem ideal para se aprender programar é o C. Sonho um dia te conhecer pois poderiamos testar mutualmente nosso conhecimentos eu um lixao que critico cara bons que nem sabe escrever contra homens que acham que um ide é tudo.

      • charbel disse:

        Prezado
        Marcos Soares, gostaria muito de poder tirar algumas duvidas com relação a Intraweb e sua experiencia e se ainda tem softwares feitos em Intraweb ?

      • Marcos Soares disse:

        Amigo, não uso mais Intraweb há bastante tempo. A última aplicação que tinha rodando foi tirada do ar porque o cliente encerrou suas atividades. A minha opção de desenvolvimento hoje é a criação de aplicativos (rich clients) e aplicações firemonkey para celulares e tablets, todas acessando um servidor REST de forma assíncrona. Estou usando o Delphi 10 Seattle e é muito SHOW!

    • Patrik disse:

      Amigo, eu programo em Delphi 5, mecho com outras linguagen tbem, rapaz da um pesquisa no mundo antes de falar nem resposta vc merece pq tamanha falta de noção nao vejo a tempos. Nao rebaterei nada pq acredito que vc nao sabe o que fala e um ignorante que talves tenha um certificação da borland e acha que sabe muito ou programo X anos com delphi e acha que aquilo e maravilha. Eu infelismente sou um probre coitado que nem escreve certo sei mas, de um coisa eu sei, delphi ja teve o tempo dele o desenvolvimento com rad esta fadado a morrer.

      • quicoli disse:

        Olá Patrick,

        não vejo muito por esse lado. O Delphi XE 2 abre uma oportunidade nova aos desenvolvedores. Desenvolvimento para dispositivos móveis de forma mais simplificada. Se você não assistiu às apresentaçãoes de lançamento, participe em novembro do Delphi Conference para ver. E não é só sobre mobilidade, mas sobre o FireMonkey que pode revitalizar o desenvolvimento desktop do Delphi. Vc viu a demonstração do Windows 8 (http://www.buildwindows.com/) Se não viu, veja. O mundo está mais “visual”, e com o Firemonkey será fácil alcançar isso… Abraço

      • Fabiano Moura disse:

        Patrick, você não é o único que desenvolve com outras linguagens também. Toda a opinião é válida, desde que seja educado. Chamar os outros de ignorante é fácil, o difícil é quebrar tanta arrogância, como você demonstrou no seu comentário. Aliás, quem você chamou de ignorante, sabe muito e conhece muito outras linguagens como o .Net, acho que você deveria respeitar mais as pessoas.
        O foco que a Embarcadero está dando no Delphi, mudou um pouco, com o Firemonkey e torço para que dê certo, aliás, tem tudo para dar certo.

      • Mike disse:

        Quem morreu foi vc otário. No mundo dos negócios ganha quem chega primeiro, e os RAD são pra isso.

      • Marcos Soares disse:

        Rapaz, entendo pouca coisa que você escreve. Sem pontuação, grafia errada e sem concatenação de idéias. Mas vamos lá!

        Eu não possuo nenhuma certificação Borland pois nunca achei necessário já que sou dono de minha própria empresa há 16 anos. Começamos desenvolvendo em Clipper, migramos para o Delphi e como solução WEB, após testarmos várias alternativas, usamos .NET com C# e MVC.

        Nunca programei em Java mas me parece pouco provável que um iniciante em programação a tenha como primeira linguagem já que não conhece o paradigma da Orientação a Objetos. Sem isso, não se faz coisa alguma em Java, diferentemente do Pascal que é procedural. Como exemplo temos a CEFET e meu sobrinho, citado por mim anteriormente, que usa Pascal na disciplina de Algorítmos.

        Sua pergunta anterior sobre desenvolvimento em 2 camadas eu respondo: não uso mais há muito tempo. Uso DataSnap desde o Delphi 7 e meus sistemas são todos multi-camadas e absolutamente desprendidos de banco de dados. Podemos implementar meus modelos de dados em qualquer banco relacional do mercado sem a necessidade de portar triggers e stored procedures.

        Como você mesmo disse, ainda usa o Delphi 5 portanto desconhece boa parte das tecnologias que uso e que são proporcionadas pela Delphi atualmente.

        Em relação a conhecer a história, eu tenho 42 anos, entrei na Universidade Federal do Rio de Janeiro com 17 anos e desde então eu convivo com tecnologia de programação. Portanto eu não conheço a história, eu a VIVI!

        Para finalizar, Patrik, não entendo a sua agressividade para comigo. Não nos conhecemos, você não conhece a história da minha vida, quem sou, o que já fiz. Você apenas discorda do meu ponto de vista, e de todos deste post, e agride a mim sem qualquer necessidade. Aprenda a defender seus pontos de forma coerente e escrevendo de forma intelegível. Aprenda com um famoso filósofo carioca que viveu em nossas ruas por muitos anos: gentileza gera gentileza.

        Um abraço!

      • Marcos Soares disse:

        Já tinha esquecido há muito esse tópico, quando hoje alguém me fez uma pergunta e apareceu na minha caixa de mensagens. Voltei ao tópico e reli algumas postagens. Já se passaram quase 5 anos e o Delphi ainda está aí, forte como nunca! Tem gente que não sabe o que fala e posa de oráculo! VTC!

    • Patrik disse:

      quicoli disse:
      14/09/2011 às 9:06 AM

      Vi sim, mas entrariamos em outra discussao, a de SO, eu tenho opinioes muitos divergente ate pq sou linux user (como uso delphi no trabalho ? bom maquina virtual).

    • Patrik disse:

      Marcos Soares disse:
      15/09/2011 às 8:58 AM

      Bom , mesmo nao conhecendo eu reitero o que disse … com relação a minha gradia devia conhecer um doença chamada dislexia rsrsrs grande mentes era dislexicas rsrs . Mas. nao vou te dar um aula de historia nao.

      “…Nunca programei em Java mas me parece pouco provável que um iniciante em programação a tenha como primeira linguagem já que não conhece o paradigma da Orientação a Objetos…” . SABIA QUE UM LP ORIENTADA OBJETO PODE SER PROGRAMA DE MANEIRA PROCEDURAL.?

      Com relação a nao te conhecer e bla bla queria ser colocado lado a lado com vc, e ver sua habilidades, pq para mim, e um daquelas pessoas que levantam um bandeira cegamente …. somente isso… pessoas assim encontro no python, no ruby, no java, no , .net que POR MODISMO e bla bla bla.

      “… Portanto eu não conheço a história, eu a VIVI!..” Napoleão, Harry Truman dentre outros viveram a historia tbem, mas, cometeram muitos erros e nao tinha visao ampla. cometeram erros gritantes.

      Com relação ao delphi 5, e desconher a tecnologia, diria algo simples, com toda sua experiencia um estagiario de minha equipe treinado por mim faz mas que vc com menos recurso e minimos esforço, se for um poc pequeno vc vence em velocidade, mas, se for um sistema nem que seja pequeno ele te destroi, pq em minha empresa meus funcionarios sao doutrinado em um coisa, nao em um filoso carioca, mas, em sun tsu conhece?. Se sim dever saber que nao caio em engodos facilmente amigo.

      Finalizando , se essa discussao fosse com um grupo da M$ teriamos sardinha para o lado dela, se fosse dos java seria sardinha para lado deles, se fosse python tbem teriamos sardinha para o lado dele, se fosse ruby teria sardinha para o lado dele, etc… conhece certa fez um programador que achava que java script era tudo, fazia sistema complexo com aquilo, funcionava perfeitamente e atendia, mas, tinha muitos por menores. Mas, defendia ferozmente aquilo, ele usava php no meio que quando precisava fazer algo desktop usava php para aplicações desktop (PHP-GTK). O que quer dizer com isso vc nunca entedera o que falo pq é doutrinado.

      VC SO MUDARA DE IDEA QUANDO A IDE DO DELPHI FOR DEIXADA DE LADO PQ REALMENTE JA MORREU ( ESSE XE2 queria que desse certo, sob otica que vc falou que disse que desconheço rsrs pq todo mundo adora 2 camadas com objetos em banco talves vc seja a execeção a regra nao sei se for parabens, mas, mesmo assim , ainda esta preso, pq, da certo ? quanto mais a variedade no mercado de coisas mas a inovações, vc que “viveu a historia” deve conhecer algumas coisas, ate mesmo pq o delphi surgiu e se expandiu , matando o clipper e deixando resquicios de cobol).

      Infelismente so existe um mundo no TI que nunca dei pitaco (falando generico), esse deve abaixar a cabeça é o baixo nivel, leigo d++++ eu sou, ainda nao tive tempo para estudar algumas coisas, desde o stempos de faculdade nunca mais mechi cima disso.

      • Fabiano Moura disse:

        Pelo seus comentários, percebi que você é o CARA!

      • Marcos Soares disse:

        Meu Deus!

        E sim! Já li a “Arte da Guerra” coisa que você não deve fazer pois não sabe escrever.

        E INFELIZMENTE é com Z e não com S. Tenho pena dos seus estagiários!

    • Patrik disse:

      Marcos Soares disse:
      15/09/2011 às 12:40 PM

      vc sabe o que disxelia? sabe quantos genios da humanidade tinham ?

      • Marcos Soares disse:

        Cara, me desculpe. Isso explica tudo. Não vou mais lhe responder. Desculpe!

      • Thiago Melo Moreira disse:

        Minha nossa senhora!

        Esse Patrik é um dinossauro! Credo! A bengala dele é a dislexia, como se isso justificasse tanta estupidez.

        Como disse Aristófanes: A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a ESTUPIDEZ É ETERNA.

        Thiago.

    • patrik disse:

      Thiago Melo Moreira disse:
      16/09/2011 às 2:33 PM

      Thiago tao estupido que vc precisario de 30 anos para chegar ao meu nivel…..

      • Eduardo disse:

        Cara cala a boca… já falou besteira demais… ja levou lição demais… putz nem programar deve saber… fique com sua insignificância e resuma-se ao que é: um analfabeto q diz q é dislexico… e ainda metido… aff

      • quicoli disse:

        Pessoal, vamos manter a calma. Nada de ofensas nem discriminação.

  4. Marcelo Silva disse:

    Ola colega,
    Otimo post. Tambem sou das antigas e trabalho com delphi desde a versão 2.
    Eu acho muito complicado decretar a morte de uma tecnologia. Na época da reserva de mercado, eu trabalhava com cobol em grande porte e no ambiente de micros só rolava Dbase-iii E CLIPPER. Os clippeiros viviam dizendo que cobol tinha morrido. Hoje, ninguem sabe o que é clipper mais e o cobol está no .NET.

    Eu nao sou nenhum fanboy e sinceramente não tenho mais paciência com este tipo de gente mas fico feliz quando vejo que o delphi achou um norte. Eu estudo atualmente C# por uma questão de conhecimento mas não me vejo abandonando o Delphi.

    Só acho que a embarcadero não deve seguir o exemplo de uns miopes da tecnologia que insistem em manter um “padrão fechado” de seus produtos.
    Um exemplo disso que estou querendo dizer: Em 2.002 eu estava trabalhando em pleno vapor com delphi ao mesmo tempo que trabalhava com uma ferramenta chamada VisualDataflex, da dataAccess. Tudo que voce precisasse para Dataflex era pago e caríssimo. Até um ridículo driver odbc era o olho da cara. Hoje, todos as pessoas que conhecia que trabalhavam com tal ferramenta migraram para Java ou para Delphi.

    Abraços a Todos.
    snoopygeek
    Software Developer..
    http://snoopygeek.blospot.com

  5. Fausto Jr. disse:

    Eu venho acompanhando o FireMonkey, antes chamado VGScene e DXScene (KSDev) desde suas versões iniciais. Desde a época que ainda não possuía acentuação. Algumas pessoas falavam que era apenas mais um componente e hoje a framework está integrada à IDE do nosso querido Delphi. A framework é fantástica e bastante flexível. Acredito que no futuro (médio prazo) o seu uso, no que se trata de IDE Delphi, terá um apelo mais visual para tornar a coisa mais fácil de manipular. Para aqueles que não conhecem a ferramenta aconselho fazer uma pesquisa sobre e conferir o que falo. Quem um dia arriscaria que nós Delpheiros, precisaríamos apenas do “F9” para migrar pro Mac OS? Sucesso a todos.

  6. Mauricio disse:

    Sou programador Delphi a 6 anos. Desenvolvo em Delphi atualmente, porém, a empresa onde trabalho já está migrando todas as aplicações para ASP.NET (aplicações Web) e WPF (aplicações Windows). Recentemente fiz certificação da Microsoft para desenvolvimento de aplicações .NET com WPF. Eu acho que o Delphi é uma excelente ferramenta para desenvolvimento de aplicações corporativas, mas para por aí. Já o WPF, além de ser bom para estas aplicações, também é fantástico para desenvolvimento de aplicações gráficas, os recursos que o WPF oferece para construção de interfaces gráficas ricas para o usuário, são muito mais poderosos que a VCL, a flexibilidade é muito maior.

    Portanto, acho que o pessoal da Embarcadero vai ter que correr a traz do tempo perdido, para tentar chegar perto do WPF. Eles já estão fazendo isso com o Livebindings e o Firemonkey, o caminho ainda é longo, mas espero que o Delphi chegue lá, pois adoro essa ferramenta.

    Abraço!
    Carlos

    • lindembergczLindemberg disse:

      É o que muitos tentam, mas não conseguem… vamos la.

      O Delphi Ja chegou….vale salientar que o Rad Studio Delphi Prism, XE2 estão ai para apliacações .Net e Mac OS respectivamente … ou seja, C# e Delphi prism é a mesma coisa, nenhum nem o outro são mais que o outro…o seja a Embarcadero estar do mesmo nível e um pouco mais a frente….alias, estar anos luz a frente visto que estar investindo pesado em aplicações mobile e de multiplas plataforma… ja a microsoft… hummmm… sei nao, essa palavra (microsoft) tem ficado meia desaparecida ultimamente, o que está bombando no mundo é Android, Apple, google, iOS x, iPad, iPhone…. estará a microsoft perdendo o fôlego ?

  7. Concordo coma as colocações dos colegas, e acrescento que acredito que haverá em breve uma solução para converter os fontes VCL para o FireMonkey. Alguém, em algum momento, proverá isso.

    Agradeço a citação do meu grande amigo Marcos Soares.

    • José Maria Camargo disse:

      Na apresentação que assisti, foi falado que já existem soluções para a conversão de VCL e FireMonkey. É questão de tempo para estar disponível aqui no Brasil, após o lançamento, é claro, do Delphi XE2!

  8. Tiago disse:

    Pessoal me respondam uma dúvida. Porque eu deveria usar a linguagem Delphi que tem uma sintaxe bem complicada, um hiato de 10 anos de atualizações, mudanças constantes de nomes e de abordagens, instabilidade de versões e etc em detrimento ao Java ou ao C# que tem muito maturidade e mercado????

    • Marcos Soares disse:

      Ok Tiago, vamos com calma!

      – Sintaxe complicada? – O Delphi é baseado no Object Pascal. Qualquer estudante de programação, mesmo hoje, começa aprendendo Pascal por ser uma das linguagens com a sintaxe mais simples!
      – Hiato de 10 anos de atualizações? – Você parou no Delphi 7? Desde lá tivemos: Delphi 8, Delphi 2005, Delphi 2006, Delphi 2008, Delphi 2009, Delphi 2010, Delphi XE e agora Delphi XE2. E olha que não falei do spin-off: Delphi Prism
      – Mudanças constantes de nomes e abordagens? Uma aplicação feita na primeira versão do Delphi de 1995 ainda compila e executa no Delphi XE2!
      – Instabilidade? Como todo produto o Delphi teve altos e baixos. Mas todas sempre foram estáveis e robustas.
      – Java e C#? Uso C# com ASP.NET e considero uma linguagem poderosíssima. Até porque seu desenvolvedor foi o desenvolvedor do Delphi.
      – Em relação a mercado, concordo! Como já expus acima a Borland destruiu o Delphi com políticas de comercialização equivocadas!

  9. Luciano Adair Sornberger disse:

    Olá colegas
    Show de bola esses post de vocês. Fico muito contente em saber que não estou sozinho na caminhada. Confio no Delphi desde a sua primeira versão e defendo. Participei de todas as Borcon e Delphi Conference. Mas sou muito criticado justamente pela falta de disseminação do mesmo no mercado. As pessoas julgam o Delphi como ultrapassado e simplesmente o recriminam. Hoje todas as nossas aplicações desenvolvidas são em Delphi XE e são 100% confiáveis, gerando quase nade de suporte e uma manutenibilidade inacreditável.
    Em suma, parabéns aos colegas por se manifestarem, o Delphi está mais vivo do que nunca.

    Um grande abraço,

  10. Yan disse:

    O problema do Delphi não está no Delphi. E sim nos seus desenvolvedores e sua ausência em pontos estratégicos como nas academias e centros de formação de peso. Você vai pra um encontro de Delphi, dá uma olhadinha pra trás e veja os participantes. Outra coisa, e ao meu ponto de vista, é o próprio discurso oficial de representantes da Embarcadero. No último encontro aqui na minha cidade o evangelista teve o descuido de afirmar que “orientação a objeto é uma invenção pra complicar as coisas. Não é simples”. A IDE do Delphi é boa sim. O problema é que as vezes atribuimos a ferramenta a mágica de resolver os problemas e esquecemos que ela é apenas uma ferramenta.

    • Mike disse:

      Mas a OO realmente só veio complicar as coisas. Mania de certos defensores da OO achar que ela soluciona todos os problemas. A OO (Orientação Objetos) na teoria é bonita, porém é lenta para implementar, gera código lento (porque tem que ficar transformando dados relacionais em objetos e vice-versa), é complicada (porque requer muito conhecimento para aplicá-la na pratica corretamente). Além do mais, o cliente vê a interface, e não está nem ai para o que tem dentro do software (se ele foi feito com madeira, ferro, ouro, etc). Outra coisa, nunca fui tão produtivo na minha vida com outra linguagem além do Delphi, porque ele é um RAD. Vai fazer um cadastrinho básico com OO e você vai ver a trabalheira. Manutenção ? No Delphi (usando programação estruturada e modularizada) também se reaproveita muito código, é questão de saber implementar as coisas. A Orientação a Objetos foi a pior coisa que inventaram, pois os bancos ainda são relacionais, e o que adianta usar frameworks de persistência lentos e ficar escrevendo trocentas linhas de código se vc poder fazer com 100 linhas de código ?

    • Mike disse:

      No mundo dos negócios ganha quem chega primeiro. Monte uma empresa e entregue produtos usando Java, e você vai ver o gasto imenso na Folha de Pagamento com horas desnecessárias caso você optasse pelo Delphi. Quanto mais tempo você demora, mais alto fica o custo. No Delphi você faz as coisas numa rapidez inigualável, e a manutenção também é super rápida.

      Estou num projeto onde há 4 anos estão desenvolvendo um sistema usando uma arquitetura Orientada a Objetos com C#. Bicho, já faz 4 anos e o projeto não tem nem previsão de entrega porque os requisitos mudam a todo momento, e usando OO, você acaba remando contra a maré. Nos casos em que você tem um sistema mutante (que está sempre mudando as regras de negócio), você tem que ser rápido e ágil, senão você já era. E com uma ferramenta RAD já teríamos entregue, mas por causa do moroso processo que o paradigma OO requer estamos fadados a fracassar logo logo, porque em 4 anos a rotatividade de pessoas que já passaram pelo projeto chegou a 30 profissionais. Muitos saíram porque perceberam que o projeto usando OO não funciona com sistemas mutantes.

      Se tivessemos adotado o Delphi não estaríamos em apuros.

      • Roberto Camargo disse:

        Mike,

        Quando um pé tropeça numa pedra, não se pode culpar nem o pé nem a pedra. É preciso que haja uma mente que esteja atenta e que saiba como lidar com as situações.

        Acredito aqui que o problema não está em si na linguagem e/ou ferramenta usada no desenvolvimento da aplicação. Me perdoe se eu estiver falando besteira, mas uma aprendi um pouco a respeito de um aspecto em que muitos projetos falham – e não é só em desenvolvimento de sistemas.

        Para lidar com este aspecto do desenvolvimento de qualquer projeto, uma matéria tem crescido muito : “frameworks” de gerenciamento de projetos, como o RUP, Scrum, etc. E algo que aprendemos no estudo desta matéria é que é preciso haver um balanço entre desenvolvimento e operação. Se uma aplicação demora a entrar em operação, certamente está fadada a morrer antes de nascer… Porisso, entre os “frameworks” de gerenciamento de projeto, os que mais tem alcançado sucesso em seus projetos são aqueles que pregam que de alguma forma a aplicação não pode pretender atender a 100% dos requisitos desde a sua primeira versão, mas deve ter como um dos seus principais requisitos, o de entrar logo em uso. Isto é uma realidade em ambientes em que há pouca mudança de requisitos, pior ainda em ambientes em que os requisitos mudam com muita frequencia.

        Não sou dono da verdade, e pode ser que eu esteja falando algo errado a respeito deste teu projeto. Mas não custa nada ler um pouco a respeito deste tema, pode ajudar a organizar as tarefas e, Deus queira, que voces terminem o projeto.

  11. Comecei a Desenvolver no Visual Basic 5. Achei muito pratico os velhos acessos DAO e bibliotecas OCX. Porem quando conheci o Delphi não parei e hoje tenho duas liguagens principais. C++ e Object Pascal. Fiz muitos projetos em Delphi e Conheço muitos bons projetos escritos sobre a IDE Delphi. Acredito que a nova versao Delphi XE2 venha não somente como um divisor de aguas, mas como um novo marco na comunidade de desenvolvedores Delphi.

    Já tenho um projeto para ser iniciado proximo mês e será em Delphi XE2.!!!!!

  12. Rogério Balloussier disse:

    Pessoal, beleza aí?
    Eu era um ótimo programador de DELPHI (versão 6, era de dinossauros) e parei até isso.
    Já faz quase 10 anos que não programo mais, devido ao emprego (sou concursado do Banco do Brasil) que não dedica exclusivamente à ferramenta. O porquê de eu escrever aqui é que adoro paca dessa ferramenta e ouvia que já tinha batido as botas. Fiquei bastante triste e decidi desligar, mas nunca da minha memória o amplo conhecimento de DELPHI. Agora que vejo que chegou a nova versão XE2 (quer dizer 12, certo?) e a grande pergunta é (sejam sinceros): DELPHI vai bem atualmente? Cobre bem o mercado de software, desenvolvendo as aplicações, sejam web ou não, com a ferramenta? Grato pela atenção e compreensão.

    • Marcos Soares disse:

      Caro Rogério,

      O mundo mudou bastante e a tendência ao desenvolvimento de aplicações web e móveis passaram a ser o foco da indústria de software já há alguns anos. Nesse quesito o Delphi realmente não voltou a surpreender. Algumas tentativas foram feitas como o Delphi 8 .NET (o último fiasco da Borland!), Intraweb ou VLC for WEB (até uso em algumas situações que me parecem adequadas) e Delphi Prism (um plugin para o Visual Studio!!!) sem repetir o sucesso do desenvolvimento desktop.
      E falando de desktop (ainda com grande demanda, principalmente no comércio varejista com o PAF-ECF que por lei não pode ser web) o Delphi continua imbatível. Na verdade não há conconcorrência hoje para o Delphi no desenvolvimento desktop para Windows. Nenhuma ferramenta compila e gera código nativo como faz o Delphi. A maioria, como Java e linguagens .NET, recorrem a frameworks para serem executados e nenhuma possui o conceito RAD (Rapid Application Development). Além disso muitas tecnologias foram incorporadas ao Delphi ao longo do tempo: interação com touchscreen, datasnap, webservices, etc.
      A questão do desenvolvimento para Linux também não foi bem resolvida. Mais pelo desinteresse da comunidade pelo produto Kilyx do que propriamente a qualidade da ferramenta. Hoje o Delphi XE2 compila uma mesma aplicação para Windows 32 e 64 bits, MAC OS e iOS a partir de um click do mouse.
      Portanto, eu diria que o Delphi reina soberano no mercado desktop Windows mas não encontrou, ainda, seu caminho no desenvolvimento web e móvel.
      Abraços.

    • andre albernaz disse:

      Coincidência… eu fiz o caminho inverso do seu.rs
      Era bancário (BB também) e pra organizar o setor de malote do CESEC/DF eu “caladinho” desenvolvi um aplicativo em Delphi, enquanto meus colegas programavam em Clipper.
      Bom, vendo que os “bicos” que fazia programando em Delphi, pedi demissão!! hehehe
      Hoje meu foco principal (entenda-se ganha-pão) e programação Delphi/Firebird e… O DELPHI CONTINUA VIVO!!!

  13. marcelao disse:

    Gostei muito do seu artigo, no passado ralei muito no delphi e realmente acho a ferramente otima, apesar de nao ser a ferramente principal aqui no escritorio serviu muito para resolver problemas em dados que tinhamos aqui. Fiquei bastante animado mas logo desisti ao ver que a camada de acesso dbexpress em breve nao ia ser mais compativel para desenvolver com firebird, hoje tenho vontade de voltar ao Delphi mas fico confuso quando penso em que banco devo focar as aplicações e que midleware usar, as vezes penso em trabalhar com mysql mas os componentes nativos segundo que ouvi nao sao apropriados ai aconselham a usar a suite zeus mas ai perde-se um monte de recursos nativos do delphi.
    O que voce aconcelha para voltar a trabalhar com o Delphi?
    Eu usava e tenho até hoje a versao 7. Gostaria de migrar para uma versao mais nova e aproveitar os recursos nativos do Delphi.

    • quicoli disse:

      Cara, venha para o XE2 e seja feliz! Utilize o DBX com o banco de dados que vc precisar! Agora temos suporte “nativo” no dbx para o Firebird.

      • marcelo disse:

        Paulo, to começando a ficar interessado, voce me deixou euforico, me explica isso direito, como se da agora o acesso a dados para firebird, mysql, mssql e outros?
        Sera que posso voltar a sonhar em escrever codigos em Delphi e compilar com um clique ? quando voce diz DBX voce quer dizer aquela suite de terceiros? e quanto aos componentes nativos de acesso a dados do Delphi se usar DBX nao pode usar mais? tem que dar aquela volta enorme como se faz com o ZEUS, acho isso ruim demais.
        Por favor explique um pouco mais para mim.
        grande abraço

        marcelo

      • quicoli disse:

        Marcelo,
        recomendo a você dar uma olhada em sites como linha de codigo ou devmedia.com.br… pra dar uma atualizada…. vc vai ver que muita coisa mudou desde quando vc parou com o Delphi.

  14. Magno disse:

    Fico feliz de saber sobre o XE2. Onde trabalho, a parte web é exclusivamente C# e Java, a desktop que essencialmente é alma do negócio, está toda em Delphi (7 e 2010). Estou muito animado com o FireMonkey!

    Seria interessante a Embarcadero oferecer um suporte real ao PostgreSQL, hoje temos o Zeoslib que funciona bem, mas seria excelente ter suporte nas ferramentas de modelagem, sem uso de odbc.

  15. Patrik disse:

    ichi sou não , minha ideas sao senso comum.

  16. Elton disse:

    Delphi XE3 (provavelmente esse nome) estará pronto para Linux e Android. Novamente… NATIVOS!

  17. lucas Chagas disse:

    Eae galera…
    Ótimo post… sou usuário do Delphi Xe, realmente tem muita coisa boa não consegui aprender tudo AINDA… mas um dia chego lá.

    Vou esperar até a versão subsequente a Xe2 por dois motivos:
    1) Quero ver como o FireMonkey vai se consolidar
    2) Ainda não vi um motivo real para a migração para o Xe2.

    Implemento sistema em DataSnap e Cliente/Servidor. Hoje digo que DataSnap é mais competente que Cliente/Servidor no Delphi, tanto pelas ferramentas quanto pela capacidade de expansão.

    Lembrando sempre, o cliente servidor ainda persiste em muitas empresas apenas por falta de conhecimento das ferramentas e não por ser melhor.

    Pensem nisso.

    Ótimo artigo.

  18. Mateus Oliveira disse:

    Pessoal, só uma sugestão, antes de postar algo, lembre-se que muitas pessoas vão tentar ler e entender o que estão dizendo, quero dizer que realmente muito do que escrevem (nem todos) carece de pontuação e grafia correta.

  19. Henrique Leonardo disse:

    Postei aqui

    http://www.facebook.com/groups/137012246341854/

    Venha para o grupo tb

  20. Djalma disse:

    Bom dia
    Muito interessante este blog, tem algumas besteiras. Ficar falando sobre quem conhece o Delphi a mais tempo ou ficar falando sobre linguagens do tempo do meu avo, hehehhehe.
    O interessante é que alguns desenvolvedores Delphi, estavam ou estão com o mesmo pensamento que eu. A linguagem Delphi como é conhecida hoje, mesmo tendo como base a linguagem Object Pascal é Delphi e esta estagnada parada no tempo, por este motivo alguns desenvolvedores acham que ela vai falecer, hehehhe.
    Outra questão é que c#, é uma linguagem nova baseada em c/c++ muito poderosa, e está na moda, e com a IDE do Visual Studio ela é mais rica ainda, e muitos desenvolvedores deixaram Delphi para usar o c# com Visual Studio isto pelas novas tendências do mercado, Orientação a Objeto, 3 Camadas, ferramentas ORM, etc. Não que estas novas metodologias não possar ser usadas no Delphi, mas no Visual Studio e c#, é bem mais facil, principalmente para tecnologia movel.
    Estou escrevendo sobre isto por que gosto muito do Dephi acho uma excelente ferramenta, achei que ia ficar parada no tempo e aos poucos desaparecer. Hoje minha ferramenta de trabalho é o Visual Studio 2010 com Asp.net e c# na empresa que trabalho a Metaora, mais tenho muita saudade do veho Delphi hehehhe, ainda bem que tenho a minha empresa e nela utilizamos Delphi, e para finalizar um colega ai escreveu o seguinte texto: “ou melhor (pior), seu cliente comprou uma licensa do Oracle, e vc fez seu sistema todo pro SQL Server… e aí, e agora? como vc muda tudo pro Oracle?”. Isto não é um problema é so vc ser um pouco criativo e ja desenvolver o sistema multbanco, mesmo com Delphi isto é facil.
    Bom então vamos esperar o DelphiXE2.

    • quicoli disse:

      Olá Djalma. Sobre a parte de ser “criativo”…. veja primeiro a pergunta do leitor:

      “O que vc acha da arquitetura de 2 camadas e do desenvolvimento baseado em triggers e stored procedures?”

      A minha resposta “ou melhor (pior), seu cliente comprou uma licensa do Oracle, e vc fez seu sistema todo pro SQL Server… e aí, e agora? como vc muda tudo pro Oracle?” foi dada em cima da pergunta do leitor. Que criatividade mágica você consegue numa situação dessas, quando as regras de negócio estão dentro de um banco de dados?
      Agora, se no início do desenvolvimento já existe essa meta, de ser multi-banco, ótimo! Será fácil mesmo em qualquer linguagem atual.

  21. Djalma disse:

    Boa tarde
    Desculpa, não tinha prestado atenção na pergunta do leitor, por que se as regras da aplicação estão no banco de dados realmente não existe mágica para isto.
    E jé estamos falando sobre as novidades do Delphi XE2, bem que a Embarcadeiro poderia incluir alguma ferramenta ORM na IDE, com as mesma facilidades do Entity FrameWork 4.1 da Microsoft.

  22. sander disse:

    Não sou nem um expert em Delphi. Faço faculdade de SI sou novato em programação, Maximo que desenvolvi foi um cadastro básico de cliente, mas pesquiso bastantes sobre novas tendências leio sempre as novidades do site da embarcairo, tendecias de plataforma web etc…
    Eu sou a prova que o Delphi esta retornando com força, pois sou da nova geração e estou tendo meu primeiro contato com programação visual em Delphi XE, aqui na minha cidade 2 das grandes empresas produtoras de ERPs ate um tempo atrás estavam migrando para .net e Java, hoje estão mantendo o Delphi migrando para xe2 como plataforma padrão x64.

    Depois da venda do SKYPE para a MS por 7 bi, muitos se questionam “ um software feito em Delphi valer isso tudo?” o futuro não esta em ERPs rodando dentro de uma navegador feito em 5 linguagem e sim em aplicativos do tipo Google earth e skype.(híbridos) compilados, Web-desktop e a embadero e a MS sabem disso. E aonde eles apostam

    • patrik disse:

      sander disse:
      21/10/2011 às 2:55 AM

      Nossa vou te perdoar vc mesmo disse que é iniciante,

      “…o futuro não esta em ERPs rodando dentro de uma navegador feito em 5 linguagem e sim em aplicativos do tipo Google earth e skype.(híbridos) compilados, Web-desktop e a embadero e a MS sabem disso. E aonde eles apostam…”

      No caso do skype, o valor e numero de usuarios e nome da marca, bem como o no hall. Quanto ao futuro que destaquei, pesquisa e corrige.

  23. sander disse:

    so para continuar.. maioria do pessoal acha que o java, AJAX, pitton etc.. sao o futuro dos aplicativos, o futuro sera todo mundo no celular rodando suas vida na WEB? , e a intel ? AMD microsoft? o que eles iram fazer ? R: processadores para maquinas desktop e sistemas operaçoes para desktop! o desktop pode mudar de forma, tamanho, arquitetura mas nunca ira cair, pelo contrario que muitos pensam, os dispotivos moveis que iram assumir o padrao desktop i386/x64, ai sim veremos a verdadeira multiplataforma ” que ja esta acontecendo”. isso muda todo cenario de volta a rais da programaçao desktop, as tendencias indicam que daqui 10-15 anos todas as interfaces graficas dos sistemas operaçoes e internet sera totalmente 3d e interativas com “gestures,coisa que a embarcadero investe” e isso signfica tambem alto processamento no local aonde sera processado o aplicativo, ou seja, nao num dentro de um navegador que voce chegar a isso! rsrs

  24. Vinicius Martins Simoes disse:

    Caros amigos, também desde a época do Clipper com dbase, Fox, lotus, etc. Desonvolvi vários anos em clipper e resolvi migrar para o Delphi devido à necessidadede acompanhar as migrações da empresa onde eu trabalhava. Ferramenta fantástica e que, pessoalmente, uso até hoje. Pra ter idéia, acabei de desenvolver um projeto em um cliente aqui em Belo Horizonte. O mesmo foi concebido com Delphi 7 e ( não me gabando ) os clientes adoraram e estão utilizando a ferramenta, com gás total. O fato é que tem um novo projeto aqui e o mesmo, por atender à demandas mais da diretoria, faz com que eu recorra a uma linguagem voltada para web. Trabalho como consultor em uma empresa de T.I. e a mesma me disponibilizará um programador para me acompanhar dentro do cliente. O que gostaria de pedir a vc’s é que, se puderem: Tem como me indicarem uma linguagem que mais me atenderia, tendo em vista que é de extrema importância que as visões disponibilizadas pela ferramenta consigam serem visualizadas no Iphone, tablet, Smart, etc.
    Ou seja, necessito da experiência de todos no que diz respeito à linguagem de programção para dispositivos móveis.

    Certo da compreensão de todos, desde já agradeço pela ajuda.

    Att,
    Vinicius Martins Simoes

    • quicoli disse:

      Olá, dê uma olhadinha neste projeto – que agora é gratuito – : http://www.morfik.com/

    • Sander T. Fortuna disse:

      Prezado Vinicios,
      Atualmente com o radstudioXE2 já é possível desenvolver nativo para o iOS (iPhone e iPad), se você se familiariza com a “Delphi language” já esta em vantagem para estas plataformas é lógico que existem pros e contras em toda a analise, também considerando um cenário aonde nem todos utilizam iOS, mas também android e Windows phone 7, a única forma de abranger estas plataformas seria a utilização do navegador VS o aplicativo client/Server nativo.Existem N possibilidades neste cenários , se eu estivesse em seu lugar primeira coisa que eu faria seria um levantamento “bem” detalhado da estrutura de hardware e software fixa e móvel, colocaria tudo em papel para analisar os pros e contras de cada navegador, S.O, software nativo ou web, maioria é iphone e ipad?, quantos estão usando android ou smartphone com Windows? daria para instalar o mesmo navegador em todos os dispositivos moveis ?, se sim, ja podemos reduzir aqui muitos problemas de incompatibilidade de plugins de terceiros, se não, ha uma grande tendência de todos usarem o iphone? são informações cruciais em relação ao padrão que será adotado.
      talvez voce possa nos trazer esses dados, tais como modelos, S.O dos dispositivos e eu posso te ajudar a pesquisar qual seria a mais viavel.
      Att
      Sander

  25. Anonimo disse:

    Muito bom o delphi agora, mas ainda tenho algumas observações : exemplo.
    O código gerado para o MAC OS X é muito grande se comparado ao XCODE, uma simples mensagem, em XCODE, tem alguns KB apenas, mas no DELPHI XE2 fica em certa de 20 MB.
    Outro ponto são os buttons que no DELPHI XE2 são menos atrativos que os XCODE, outra coisa é a continuidade do DELPHI para o MAC OS X, como aconteceu antes com o KYLYX para o linux que acabou sendo descontinuado.

  26. GERALDO disse:

    QUICOLI,

    Parabéns pela matéria. Continue contribuindo e compartilhando vosso conhecimento e opnião. Sou Também desenvolvedor e diretor da Empresa TECLOGIC. Trabalho com Desenvolvimento deste a Linguagem C, Clipper, Mumps (Open M) e deste a primeira Versão do Delphi. Tenho Sistemas em delphi 3, Delphi 10 e agora estou iniciando o Delphi XE2. Espero que todos possam realizar comentários que somem em seu artigo a fim que tornarmos uma equipe mais unida.
    Parabéns !

  27. Não acho que o argumento “disponibilidade de profissionais / custo menor .Net” seja um argumento decisivo. Acho sim que o que o Delphi XE ou não pode produzir em termos de Web (IntraWeb), combinado com as possibilidades que a tecnologia DataSnap (combinada com IntraWeb) pode oferecer é que realmente conta.

    Se compararmos ASP.Net com Intraweb (Camada View Controller) e WCF com DataSnap (Camada Model e App Server), veremos uma diferença que só pode ser superada com a aquisição de framework de terceiros para complementar deficiências de .Net.

    Gerencio vários projetos, estudo a fundo o assunto e não vejo como negar estes fatos.

    E ainda, se a questão é compatibilidade futura e retrocompatibilidade, ai meus caros, a história diz por si só.

  28. Já ia me esquecendo. Não vai faltar é conversor de VCL para FireMonkey. Se não me engano já existe uma circulando por ai.

  29. Pingback: Nazareno Neto » Delphi XE2 e o futuro, conversa de gente grande…

  30. Pierre disse:

    Pessoal,

    É a primeira vez que posto por aqui, me identifiquei com alguns leitores, tenho 42 anos e sou programador desde os tempos do DOS, fui clippeiro durante muitos anos e tive a experiencia de usar o Delphi, a ultima versao foi o 7. Hoje ganho a vida como programador mobile para iOS objective-c e Cocoa são as tecnologias que trabalho. Sempre procurei olhar o mercado como tecnologia e não como guerra de torcidas, e quando soube do Delphi XE 2 com os novos recursos fiquei empolgado e resolvi conhecer um pouco da ferramenta.
    Gostei muito do artigo e espero frequentar mais vezes e trocar informações com todos vocês. Sempre achei o Delphi uma ferramenta extremamente produtiva e gostosa de programar, sempre acreditei mais nos programadores do que nas linguagens e conceitos, o talento sempre faz a diferença.

  31. PH disse:

    Bom artigo, estou utilizando o Delphi 7, até hoje, e agora me interessei em migar para o XE2, estava desanimado com o Delphi, mas acho que “eles” escutaram nossas preces……acredito com o Firemonkey, vai dar um grande salto de qualidade em nossos projetos….preparando para o futuro…

  32. Rogerio disse:

    Achei interessante o Delphi XE2. Vi muitos aqui defendendo suas idéias de forma religiosa. Já fui evangelista de tecnologia, e como a história mostra, a religião causou muita matança. E trazer atitude religiosa para a TI gera o mesmo mal que a religião de fato. Mas hoje penso que, não importa a ferramenta usada, e sim o resultado final, e o retorno financeiro é claro. Se o Delphi XE2 vai diminuir o trabalho e aumentar o resultado (lucro), porque não usar? Eu acho que é por aí. Mas achei todos os comentários válidos e úteis para quem quer tomar uma decisão. Valeu!

  33. Dluisbr disse:

    E ai galera.
    Saudaçoes a todos. Alguem saberia me dizer se há algum tutorial sobre DataSnap XE2, ou algum bom material para o aprendizado de DataSnap XE2 abrangente ?
    Abs.

  34. Olá Paulo,
    excelente seu artigo. Gostaria de expor meu ponto de vista de um dos maiores problemas do Delphi hoje: lendas que foram sendo criadas ao longo dos anos do tipo o Delphi está morrendo e coisas do tipo, além dos problemas comerciais bem abordados pelo colega Marcos Soares.

    Eu utilizo Delphi desde sua versão 1.0 em 1995 e sempre fui fã da ferramenta. Quem não usa Delphi (e nunca usou) acredita que Delphi é um VB 6 melhorado, que não tem o poder baixo nível que o C (por exemplo) possui, e que criar sistemas em Delphi é questão de clicar numa paleta e selecionar componentes, o que pode ser verdade para alguns programadores de fundo de quintal, mas que está longe do desenvolvimento PROFISSIONAL utilizando Delphi. O poder do Delphi está justamente no fato de poder-se fazer o que quiser com ele. Tanto sistemas cujo código fonte seja um lixo, quanto sistemas que utilizem MVC, camadas de persistência e o que mais se imaginar. No ambiente Windows, tirando drivers, pouca coisa que você faria usando C++ seria impossível de se fazer em Delphi.

    A empresa que trabalho possui mais de 20 sistemas feitos com Delphi, alguns GIGANTESCOS com mais de 2 milhões de linhas de código, com forte orientação a objeto, classes de negócio, e tudo mais que as “boas práticas” recomendam e javeiros e CSharpeiros acham que só existem nestas duas linguagens… Além disso, possuem desempenho (e usabilidade) muito superior aos seus concorrentes diretos do mercado, criados com outras linguagens. Nossos sistemas que foram criados há mais de 10 anos e sofrem atualizações (principalmente de interface) constantes e alguns deles utilizam hoje interface Ribbon, criada pela Microsoft. Gostaria de saber em qual linguagem existente hoje no mundo seria possível ter um sistema de 2 milhões de linhas de codigo com uma interface moderna sendo que o núcleo do sistema foi escrito há mais de 10 anos!!! A migração de interface, de Windows padrão para Ribbon, levou menos de 2 semanas, com apenas 2 desenvolvedores trabalhando nisso.

    Apesar disso, vejo um monte de gente dizendo que a empresa XYZ (não vou citar o nome mas é uma grande software house sediada em Belo Horizonte, quem é do ramo conhece…) migrou todos os seus sistemas de Delphi para C#. Aí, um belo dia, conversando com um amigo funcionário da tal empresa, descubro que estão na verdade em um longo processo de “tentativa” de migração, reescrevendo o sistema todo em C#, mas que o que paga as contas da empresa são na verdade os sistemas em Delphi, ainda em produção. A tal empresa, vira e mexe, oferta dezenas (!) de empregos para desenvolvedores Delphi no Ceviu e na Catho, mas na entrevista te falam que você irá trabalhar é com C# no novo sistema, talvez para animar o possível candidato a trabalhar com uma ferramenta mais “da moda”. Em uma palestra de apresentação de um dos produtos milagrosos geradores de sistema que tem por aí, eu conheci um diretor desta empresa e ele disse que um sistema que estaria sendo feito em C# levou 2 anos com uma equipe gigante e não saiu do protótipo, e o prazo estava estourando. Na época que usavam Delphi para os novos sistemas, isto não ocorria… Mas os insucessos de migração de Delphi para C# ninguém conta, não é? Ou você já ouviu uma empresa vir a público dizer que levaram dois anos tentando reescrever um sistema em C# e só depois viram que foi a maior burrada do mundo???

    Infelizmente este tipo de “lenda” que todo mundo está migrando para C# ou Java (com sucesso!) e que o Delphi está obsoleto vai entrando cada vez mais na cabeça tanto de desenvolvedores quanto de dirigentes de empresas e isto vai criando raizes. Cabe principalmente à Embarcadero mostrar que isto não é fato, o que deveria ser feito com afinco pelos evangelizadores da Embarcadero, e claro, também pela comunidade de desenvolvedores.

    • quicoli disse:

      Olá. O Delphi está vivo, “ponto”. Agora não podemos dizer que uma migração não deu certo por conta da linguagem. Se na empresa que você comenta não deu certo, foi por conta de gente despreparada e uma ruim coordenação. Hoje meu dia a dia é mais voltado pra .net, e é muito bom. Quem “estraga”, é uma gerencia ruim e gente despreparada.

  35. Pingback: Delphi XE2 e o futuro, conversa de gente grande… « nazarenoneto.com.br/blog

  36. Ricardo Silva disse:

    Delphi XE2 é simplesmente exelente, só de ter classe Generics.Collection pra mim já arebento.
    agora podemos usar o TDictionary igual o do C# .net podemos usar tb classes genericas e varias outras implementações que a embarcadeiro implementou no Xe2 ficou muito foda

  37. Christiano Coutinho disse:

    Achei o post interessante, apesar de muito tendencioso (a favor da embarcadero). Acredito que a principal novidade na nova versão do Delphi não seja o Firemonkey, mas sim o compilador x64 que poderá finalmente permitir a utilização integral de hardware mais parrudo.

    Infelizmente, não vejo outras novidades que de fato justifiquem o upgrade. Essa questão é ainda mais evidente para aqueles que avaliam a possibilidade de fazer um upgrade, mas que ainda irão sustentar aplicações legadas desenvolvidas em Delphi 7 ou inferior, pois nesse caso, tanto o FireMonkey quanto o compilador x64 não poderão ser utilizados ( principalmente se a aplicação utilizar BDE ou ODBC).

    O lado positivo de todo o cenário é que a Embarcadero parece estar apostando forte no Delphi, e o ponto fraco é o de que o marketing está muito além do que o produto entrega de fato. Na minha opinião, ainda é cedo para fazer qualquer previsão de como o mercado será afetado pela nova versão, mas até a presente data (26/01/2012), não vi nada de expressivo. Para a Web, o delphi continua deixando a desejar com a VCL for web, sendo que a melhor alternativa ainda é o PRISM, que não oferece nenhuma vantagem sobre o Visual Studio.

    Deixo elogios ao autor pois o post está muito bem redigido, e espero retornar mais vezes para acompanhar a evolução dessa ferramenta que já foi rei aqui no Brasil, mas que no momento, luta para fugir da forca.

  38. Carlos Fitl disse:

    Rapaz faço as palavras do Christiano Coutinho as minhas, disse tudo, O Delphi XE2 apenas trocou a embalagem e virou um aue, não vejo grandes mudanças, o mundo anda para um lado e a Embarcadeiro para outro, tudo esta voltado para web e móvel, e o que a Embarcadeiro fez neste sentido, apenas deu uma cara nova para as aplicações compiladas, mas continua apenas desktop, não adianta somente trabalhar com DataSnap, e aplicações Web via Browser como fica?

    Vamos combinar que desenvolver aplicações WEB com o RapidPHP nos dias de hoje é retroceder, tanta linguagem de programação robusta por ai e você tem que programar em PHP. Não adianta desenvolvedores em PHP querer comparar um Java com PHP, não tem argumento que derrube. Você jamais vai ter uma aplicação com baixo acoplamento, alta coesão e portável com o PHP.

    Java é para matar elefante não formiga, e é isso que a Embarcadeiro esta pecando, uma ferramenta para desenvolver aplicações web com uma linguagem de programação robusta para competir de igual com os grandes.

    Outra coisa, quem desenvolve em PHP eu duvido que a maioria prefira utilizar o RapidPHP, com certeza utilizam outras ferramentas.

    O que todos os desenvolvedores Delphi sempre perguntaram para a Embarcadeiro é “Cadê a ferramenta de desenvolvimento de aplicações WEB para acessar via Browser, cadê, cadê”, não tem e nem sei se um dia terá.

  39. JOhn disse:

    Cara esse Patrik viajou !!!! Puts

    Citar um software que de nome que use Delphi? Programas da SRF (Dacon, DIPJ, Dirf), etc, etc.
    Programa do Bradesco para emissão de boletos.

    Grande parte de ogão públicos.

    A Totvs maior empresa de TI da América latina, utiliza Delphi. Como que um sujeito abre a boca pra falar uma coisa dessa.

    Ele até fez alguns comentários interessantes, mas não sabe separar as coisas.
    E igual os bobos ahhhh Linux e isso e aquilo, windows e inseguro…bla…bla…bla (So que os animais que dizem isto esquece dizer que 90% dos computadores domésticos usam o windows, e grande parte das pessoas que criam vírus desenvolve pra eles).

    Mas cite alguma ferramenta de desenvolvimento rápido que chega no mesmo resultado.

    Ai você fala..ahhhhhhh JAVA, ahhhhh PHP, faz uma aplicação comercial em .Net o resultado vai ser o mesmo no final e garanto que uma ferramenta deste nível você consegue entregar mais rápido.

    Eu confesso que concordo que Delphi deu uma morrida, kkkkk mas esta voltando com força nessas novidades.

    Outra coisa, não existe essa que ele e ruim ou melhor. Cada situação e uma situação.

  40. Paulo Dias disse:

    Utilizo delphi para aplicações 2 camadas trabalho com frente de Caixa PDV de supermercado,lojas.
    Não preciso de nada em servidor ate por que a legislação exige um exe na propria maquina.

    Nota Fiscal Eletronica, quem conhece os componentes ACBR que são livres sabe o que estou falando é excelente e gratis.
    Alguem que possue um ERP consegue hoje desenvolver tudo? Nota eletronica, boletos ETC? Talvez sim mas inviavel.

    Se temos componentes de terceiros que fazem tudo por que nao usar, tendo os fontes nada contra ao contrario sobra tempo para desenvolver outras aplicações.

    Uma aplicação com 3 camadas e bom e servidores de grande porte mas quando se trabalha com lojas que tem la um pc como servidor devido ao pouco investimento nao vale a pena.

    Tenho aplicação 2 camadas com procedures e pode acessar um servidor de qualquer lugar do mundo, um PC como servidor a velocidade e excelente.
    Quando se tem um numero de 500 mil a 1 milhão de registros voce tem uma resposta muito melhor.
    3 camadas precisa de estrutura se nao tem seu cliente vai te trocar por um sistema mais rapido.

  41. Spectrum disse:

    Pôxa, a conversa está tão boa que vou pedir licença e falar um pouco também …
    Bem, o Delphi é minha ferramenta predileta, mais o problema não é a ferramenta, e sim os donos dela …
    Como um colega mencionou acima, tanto borland como codegear, inprise e seilá qual mais,e agora a embarcadero não tem noção do que o mercado precisa …
    Assisti a última apresentação do Delphi XE, fiquei decepcionado, a apresentação inteira os caras mostrando videozinho e frescuras no Firemonkey, deu vontade de gritarrrr: Cadê um ORM decente, cadê a versão Linux, cadê um QueryBuilder embutido, cadê um preço descente (R$ 10.000,00 tá brincando)…
    A gota d´água foi quando disseram que o Delphi usava o FreePascal para gerar o aplicativo nativo para Iphone .. santa incompetência … Joguei a toalha e me vendi ao Diabo, o último aplicativo entreguei em Windows Forms.
    OBS: Uma vez que o criador do Delphi está na Microsoft, bem que ela podia comprar o delphi e fazer dele a ferramenta padrão para aplicativos nativos win32 e win64.

  42. Marcelo Fortes disse:

    Fora o problema que Desenvolviemtno Web é um lixo IntraWeb é uma lenda urbana se comparado aso frameworks Java (quem usa Faces deve saber) e PHP.

    Não dá pra fazer aplicações sérias para empresas com IntraWeb a não ser que se licencie o modo ISAPI por um preço absurdo depois vem o problema ninguém hospeda sua ISAPI em quanto isso a molecada de Java e PHP ganhou disparado.
    Quando vc termina de fazer uma aplicação web com Intraweb vê que é uma m@#$@#$ total.

  43. GILBERTO disse:

    Gostei muito da discussão e dos comentários (com exceção de algumas pessoas que não sabem divergir com dignidade, sem ofender quem tem opinião diferente). Trabalho com o Delphi há muitos anos, acompanhei todas as versões e o progresso da ferramenta, embora eu não seja uma autoridade, simplesmente defendo o Delphi, por sua tecnologia ampla e completa.
    Nos comentários, acho que faltou alguém lembrar – e comentar com mais ênfase, que o Delphi também trabalha com Programação Orientada a Objetos, além da procedural. Essa é uma de suas principais vantagens…!
    Gilberto.

  44. Antonio Marcos disse:

    Pessoal, boa tarde ! Vivi também esta história e tirei minhas próprias conclusões. O que noto, é que no mundo dos negócios muitas empresas de software começam com desenvolvimento acelerado e padecem lá na frente por isso. Quem segue esta linha, tem usado os tais desenvolvimentos RAD. A culpa não é do RAD. Não importa na verdade se você faz em Delphi, ou Java. Se não houver um processo de desenvolvimento, se não houver análise, projeto e programação decente, de que importa a linguagem ?
    Para o pessoal do TI dizer, estamos em dia com a tecnologia, pois usamos XPTO….
    Todo sistema começa ( ou deveria começar ) aplicando-se nossos conhecimentos que para adquirirmos passamos anos estudando e que na realidade não se vê ou utiliza na maioria das empresas. Em nossas entrevistas de emprego, somos questionados se sabemos, UML, Design Patterns, etc. ( Pra quê te perguntam isso ? Só para saber se realmente tem formação ?). A maioria das empresas neste país, constroem lixo digital. ( Não quero ofender ninguém ). Esse lixo está encoberto muitas vezes, por uma “carinha” bonita ( que é o que o usuário vê ). Desenvolver software exige disciplina em todas as suas etapas: análise ruim = software ruim; projeto ruim = sofware ruim; programação ruim = software ruim. Se um dos três elementos falhar, tudo falha. Lógico que variantes desta situação; O pior é uma análise ruim. Desenvolver software e principalmente, escrever em uma linguagem de programação, envolve fatores muitas vezes não meramente técnicos mas, filosóficos. Como eu arrumo minhas idéias ? Será que esta solução vai dificultar a manutenção ? Este código está claro e limpo, para outros da minha equipe ?
    Pensem nisso.

    Abraços.

  45. Sou Analista de Sistemas, e há 12 anos meu foco é desenvolvimento de softwares e, numa escala temporal, passei por linguagens como C++, cobol, DataFlex, dBase, VB, Delphi, C#, .NET.
    Na minha concepção a linguagem que achei mais funcional e produtiva foi o Delphi.

    Torço pelo Delphi, espero que possa renascer e conquistar o mercado novamente, potencial pra isso ele tem.

  46. Olá pessoal!
    Gostaria de saber se alguém já desenvolveu jogos, utilizando o Delphi Xe2 com GLScene? Fui usuário Delphi até a versão 5 e depois, por me afastar da TI, deixei de utilizá-lo. Estou querendo desenvolver um jogo que necessita banco de dados. Como gosto e sempre gostei do Delphi, pretendo utilizar o Delphi XE2. No entanto, gostaria de ouvir a opinião de vocês que são mais experientes.
    Desde já agradeço.

  47. Víctor disse:

    Desculpem-me, mas dizer que o Delphi esta a frente de outras plataformas de desenvolvimento é brincadeira.
    Comecei na empresa onde trabalho desenvolvendo no Delphi 7, logo após o lançamento do Delphi 2009 fizemos a migração para esta versão, foi um desastre, problemas com o DBExpress, problemas com componentes customizados. Depois da migração começamos a usar as novidades… Generics dependendo do uso causavam problemas durante a compilação, vazamentos de memória no DBExpress que a solução segundo a Embardero era atualizar para o Delphi 2010. Uma piada de mal gosto. No último ano também nos empolgamos com o Delphi XE2 e infelizmente outro fracasso. Mais uma vez tivemos problemas na migração. A IDE continua com sérios problemas de usabilidade/performance. O DataSnap trouxe recursos interessantes, mas infelizmente ainda esta atraz do WCF, o mesmo com o firemonkey em relação ao WPF.
    Quanto a compilar para iOS e Android parece até piada de mal gosto, antes fosse apenas apertar F9. Além do que a politica de vendas da embarcadero é péssima.

    • Christiano Coutinho disse:

      Victor, parece que sua experiência com o Delphi foi muito semelhante à minha… A única diferença está nas versões. Em 1998 eu fazia estágio trabalhando com Delphi 5 em uma empresa mineira. O software principal dessa empresa tinha quase 1.000.000 de linhas de código. Quando migramos para Delphi 7 (2002) , gastamos 1 mês para efetuar pequenos ajustes, mas a migração foi bem tranquila. ( o que dificultou mais foram os componentes de terceiros). Eu já não era mais estagiário, e prestava serviço para essa mesma empresa como consultor. O Delphi 2005 foi o próximo passo, e foi um desastre: a migração foi relativamente tranquila, mas a IDE é a segunda mais bugada de toda a história da Borland (Delphi 8 é a campeã isolada). A migração para 2009 foi um verdadeiro parto, e a sensação que tive era a de que estavamos tentando rodar um conversor de uma linguagem para outra. O resultado final é que fizemos o downgrade para Delphi 7, que até hoje é utilizado por essa empresa, ou seja: o tempo gasto na conversão para 2005 e o dinheiro das licensas foi literalmente jogado fora. Novos projetos, só em .net

      Conheço diversas empresas que passaram por traumas semelhantes, e que literamente perderam a confiança no Delphi. Ao contrário do que muitos pensam, não sinto orgulho algum ao ver um produto que já foi lider de mercado se transformar no que é hoje… Mas acredito que se não manifestarmos nossa insatisfação, a tendência é a de que a situação piore ainda mais.

      Saudações

  48. Davi Biz disse:

    Já trabalhei com Java(desktop e web), Caché, .net, php, e brinquei com ruby.
    Não vou dizer que é a única completa… mas com ela consigo fazer tudo que preciso, sem muito empenho…
    Quem desdenha o Delphi não conhece a ferramenta superficialmente; muito menos profundamente….
    Definitivamente é uma ferramenta poderosa…
    Java roda sem JVM?
    Delphi problema no Linux? balela….

  49. Carlos Ernesto da Silva Pinto disse:

    Até hoje não entendi o drama em torno do Delphi, desde que a Borland abandonou e repassou para CodGear que evoluiu para o D2006 que depois repassou para Embarcadero. Vale lembrar que o Brasil, se não estou enganado, somente no início dos anos 2000 entrou definitivamente na onda do software livre e isso com certeza afetou as ferramentas de desenvolvimento proprietárias. Influenciou gestores de TI principalmente nos órgãos públicos que sob o lógica de baixar custos adotaram o JAVA e PHP como plataforma preferenciais de desenvolvimento. Técnicamente falando o que essas plataformas fazem que o Delphi/DelphiPrism não fazem? Ao contrário, todos sabem que codificar em pascal utilizando os os componentes da IDE do Delphi deixa tudo muito mais rápido, permitindo que o desenvolvedor foque muito mais nas regras de negócio e no negócio proriamente dito do que “polimorfando” ou reescrevendo componentes para resolver lacunas da ferramenta. Mas acho que a Embarcadero precisa rever sua estratégia comercial e adotar também uma estratégia acadêmica, fazendo convênios e acordos com universidades e faculdades de TI.
    A outra questão é o C# (CSharp), fantástico, principal concorrente do DelphiPrism, a ferramenta ASP.NET da Embarcadero é brilhante, mas é prorietária, e confesso não utilizo porque além do C# fazer a mesma coisa é free, até hoje como desenvolvedor nunca precisei da versão ULTIMATE para equacionar problemas de limitação de tecnologia.
    Por último recomendo aos que abandonaram o Delphi para outra ferramenta free, que pesquisem sobre o LAZARUS e FREEPASCAL, primos irmãos do Delphi, inclusive o compilador do XE2 para MAC, não tenho certeza me parece que é o FREEPASCAL.
    O Delphi, agora XE2 está mais forte do que nunca, mas precisa rever algumas estratégias e valeu apena ser teimoso.

  50. Fontenele disse:

    Delphi esta passando por uma mudança que já era experada a mais de 7 anos. Hoje já temos um compilador 64bits e continuamos com o bom compilador 32 bits. Para a plataforma Windows ainda não conheço ferramenta de desenvolvimento melhor(Tenho mais de 12 anos de experiencia em equipes de desenvolvimento). Para Web não conheço melhor ferramenta que (JAVA + javaScript +HTML5 + HIBERNATE).

    Hoje para quem gosta de Delphi já temos frameworks HTML5 onde podemos utilizar a IDE Delphi com a capacidade do JAVAScript. Vejam os projetos RAUDUS(http://www.raudus.com/) e UNIGUI(http://www.unigui.com/) os dois se utilizam de frameworks ja conhecidos(Web/ExtJS/SenchaTouch). São excelentes opções para projetos webs com Delphi. Apesar da versão BETA já dar para fazer muita coisa legal.

    Acredito que o Delphi e o Object pascal tem muito a melhorar nos proximos anos. e com certeza depois da aquisição do Delphi pela Embarcadero o projeto melhorou muito…

  51. Daniel Chaves disse:

    Olá pessoal!

    Eu usava o Delphi 7, migrei para o Delphi 2007 sem maiores problemas (gosto muito desta versão, apesar de alguns bugs na IDE) e acabei de migrar para XE2 tranquilamente. Tudo vai da forma como se programa, a quantidade de componentes de terceiros, os tipos de dados, tipos de comunicação etc. Eu parei de utilizar o dbExpress há muito tempo, e não gosto de me lembrar da época em que o usava… rsrs. Hoje em dia utilizo o ZEOS e o kbmMemTable na camada do servidor (uma aplicação à parte, sem nenhum componente visual, apenas classes criadas em tempo de execução) e somente o kbmMemTable nos clientes para conversão de datasets para objetos. Acabei de terminar uma nova versão que já não utiliza mais este dataset offline, mas XML e JSON, que agora possuem um suporte muito bom. Não demorei mais que uma semana para migrar meus sistemas para o XE2.

    Minha experiência com Delphi passou a ser muito mais prazerosa quando abandonei o chamado “estilo Delphi” (não sei de onde tiraram isso…) de programar e comecei a aplicar o MVC e outros. Não utilizo TDataModules e crio as classes que utilizarei para conexão com o banco em tempo de execução no servidor. Componentes puxados da paleta somente os visuais, na camada de visão, e alimentados com dados de classes próprias, nenhum DB ligado a TDataSources. Componentes visuais, só nesta camada.

    Aqui não tento mostrar algo revolucionário (pq não é mesmo, só é pouco usado) ou demonstrar o quanto complexo são meus sistemas. Muito pelo contrário… É muito mais complexo mapear com datasets / providers, tanto para fazer quanto para dar manutenção. Digo tudo isso para expor uma experiência que tive, que é diferente com relação às postadas aqui, pois foi positiva. E acredito que exista muito mais no Delphi do que 99% dos atuais usuários utilizam. Estou completamente satisfeito com o suporte à POO e ao Reflection, que são a base de todos os meus projetos. Tudo com a facilidade e produtividade de sempre, e por causa dessas duas últimas característas, acredito que o Delphi ainda permanecerá por muito tempo entre nós, mesmo com milhares decretando seu óbito. Ora, mas tem sido assim já há quantos anos?

    Tentem pensar diferente ao programar em Delphi. Os culpados por todo este preconceito em torno dele somos nós mesmos que o utilizamos.

    Abraços.

  52. Marcelo Peres disse:

    Estou no Delphi desde a versão 1.0, e com equivocos comerciais e tudo – que os colegas lembraram que a borland e codegear cometerarm, a linguagem sempre foi poderosissima. O forte do Delphi, é q sempre teve muito material pronto. A VCL da versão 1 já era incrivel (previa muitas situacoes). Eu lembro que quando programava em pascal em 91, tinha gente amadurecendo muitas ferramentas que no Delphi se tornaram comerciais – ganharam visibilidade. O compilador do D1 éra um Turbo Pascal 8 (com toolbox, algo assim, nao lembro bem). Eu creio que a questão não é a linguagem. É a plataforma desktop que esta enfraquecida. Eu acho que vai ser meio doloroso, alias, esta sendo, mas a gente vai ter que migrar, porque o ambiente desktop é muito proprietário (do windows, rs) e graças a Deus – a Microsoft perdeu o bonde nos dispositivos móveis – isso fez o mercado ficar mais plural. Eu espero que os caras que estao por trás consigam estabilizar as ferramentas pra que possa fazer essas migracoes. Atualmente estou testando o xe2 – sinto que é hora de sair do meu d7. Abracos.

  53. Fabricio Almeida disse:

    Amigos,

    Comecei a programar em clipper, passando por PocketStudio (Morto), C#, Delphi3,4,5,7 e D2010.
    Tenho um ERP desenvolvido e D7, D2010 e Java (Tablet), estou querendo migrar e criar novos projetos mas infelizmente estou abandonando o Delphi, como ferramenta produtiva ainda não conheço nada melhor.
    Não estou migrando por falta de evolução da ferramenta mas por falta de profissionais no mercado, hoje as faculdades e escolas técnicas somente estão com conteúdos voltados para C# e Java, inviabilizando a continuidade da ferramenta.
    Creio que para o Delphi voltar ao patamar de 5 anos atras, deveria primeiro ter um investimento maciço nas faculdades.
    Quando comecei a programar existia cursos de Delphi e cada esquina, hoje é ate difícil encontrar cursos na internet.
    Creio que o Delphi venha realmente morrer, não pela atualização da ferramenta mas sim pela falta de profissionais, como já aconteceu com o clipper.

    • Marcelo Fortes disse:

      Ué Fabrício mas a proposta das Universidades não são ensinar conceitos independente de Linguagem? Então teoricamente se eles aprender OO em Jaca na universidade vão puder usar OO no Delphi do mesmo jeito. E deixa ver se eu entendi você está querendo migrar de uma ferramenta estável comprovadamente produtiva para apostar em uma moda do momento? é isso?

      • quicoli disse:

        S um comentrio t… de qual “moda do momento” voc se refere? Tanto Java quanto .NET j esto mais do que amadurecidas no mercado 🙂 Bem, as universidades ensinam OO independente de tecnologia sim (sou professor de faculdade pblica), porm os exemplos das aulas de programao so em Java, C ou C#. Porque disso? Talvez apoio oferecido pelas empresas, mercado, talvez pela similiradidade de sintaxe…

      • Marcelo Fortes disse:

        Olá Quicoll! Vamos lá, Tanto Java quanto C# estão amadorecidas bem, posso falar de Java que sim amadureceu já realamente há algum tempo. C# e o .Net em geral ainda falta para ter a mesma quantidade de bibliotecas e eoutras soluções que você encontra fácil para java gratuitamente.
        Oras nas Universidades, o “Hype” é Java sim senhor, e por algums motivos bem definidos mas não necessariamentesa de fundo verdadeiro, por exemplo, conheço um coordenador de curso de uma faculdade de minha cidade que diz que Java é melhor pois “segundo ele” Java é “a única linguagem criada até agora na história que melhor implementa os recursos de OO” (SIC). E que Delphi usa uma linguagem “ultrapassada”, “procedural” e “orientada a eventos”.

        _Sem comentários.

        Outro fator que implica muito na adoção das faculdades é que para Java há uma infinidade de ferramentas, IDEs, bibliotecas reutilizáveis de excelente qualidade de Graça.

    • Carlos Ernesto disse:

      Prezado amigo Fabrício,

      Na verdade o Clipper não morreu, existe uma plataforma que não lembro muito bem o nome que está bombando e dando continuidade ao Clipper. Eu fui clippeiro é so abandonei no final da década de 90 em função da plataforma gráfica que o clipper ainda estava engatinhando a arquitetura OO que não existia no Clipper e ausência de conexões com bancos relacionais. E qual foi a alternativa nesse período a IDE do Delphi com o nosso bom e “velho” amigo Object Pascal por trás dessa IDE fantástica. Agora com o XE2 e compilação para outros SO, acho que o delphi volta com força. Além disso o FreePascal e Lazarus são ótimas soluções Open Source para quem gosta de Object Pascal. A questão Free relacionada ao JAVA x Delphi é questionável levando-se em consideração que uma boa parte dos componentes JAVA, eu diria, os mais refinados são ShareWare, já em FreePascal e Lázarus, são 100% livres. Por isso acho a discussão que levou as faculdades abandonarem o Delphi e adotarem o JAVA, passa mais pela crise da econômia americana na metade dos anos 2000, que levou a Borland a vender seus ativos mais importantes para continuar no mercado.

      Por fim, não recomendo a mudança de plataforma de desenvolvimento e sim a migração para o XE2, que diga-se de passagem está fantástico e eu arrisco em falar que a turma que abandounou o Delphi e reescreveu códigos em JAVA devem está numa sinuca de bico se não estão, recomendo a não participarem de nenhuma demonstração do Delphi XE2/FireMonkey, falo isso pelo esforço realizado para reescrever código de uma plataforma para outra.

  54. thiago farias disse:

    Olá,Galera.

    Antes de tudo, tenho que deixar claro que sou um “estranho no ninho”. Não sou desenvolvedor e nada relacionado em sistemas, mesmo tendo feito Eletrônica no Cefet-RJ. Sou um simples economista, ou seja, um leigo! Como utilizo muitos dados financeiros e planilhas para análise, excel ficou cansativo demais! Tenho idéia em vba, o que ajuda muito, mas um colega meu de muito mais idade fez um programa em Delphi (não sei em qual versão) e fiquei encantado! Busquei entender um pouco sobre os diversos programas e lugarem que ensinassem sobre o tema aqui no RJ, mas não fui muito feliz e fiquei bastante confuso. Como vi que neste blog as pessoas discutem seriamente o tema e explicado meu interesse e trabalho, gostaria de uma ajuda de vcs:

    1) Que programas poderiam me auxiliar , levando em consideração preço do programa e facilidade de manuseio e aprendizagem?

    2) Vi muita gente falando do Delphi EX2, mas que vantagens ele teria para um leigo?

    3) Existe algum lugar no RJ, capital, que ainda ensine Delphi para os leigos?

    Aguardo resposta.

    Obrigado!

  55. Carlos Daniel disse:

    O FireMonkey realmente é um “sopro de renovação” para o Delphi, muito se destacada em sua capacidade em criar aplicativos 3D e/ou ricos em aparência, mas confesso que meu primeiro contato com o FireMonkey me preocupou, pois não existem componentes ou pelo menos não estou achando, para geração de impressão, a paleta Rave some e a Fast fica apenas com um único objeto.

    Ao pesquisar na Internet descobri que isso ocorre em “sacrificio” da portabilidade pois os componentes de impressão estão “presos” ao sistema operacional, no caso os atuais ao Windows.

    Sei que muitos amam novidades, mas desprezar a VCL com seus anos de amadurecimento pode ser algo que pode levar a decepções no futuro, alguem se lembra da CLX que nunca vingou, que prometia portabilidade de projetos entre o Windows e o Linux… bom que investiu nisso ficou no prejuízo…

    Por fim desejo ao Delphi vida longa, mas sempre com o pé no chão

    Abraços aos colegas

  56. Marcelo disse:

    Bons comentários em geral, alguns muito bem elaborado e plausível a realidade do mercado, outros muitos superficiais e com imaturidade e falta de conhecimento. Acredito que para se falar de um assunto a pessoa em si deve conhecer a fundo a tecnologia, porém há pessoas aqui que usaram uma vez ou outra a plataforma RAD (Delphi) e mesmo assim se acham dono da verdade. Sou programador a 12 anos, acompanho Delphi desde a versão 3, atualmente estou focado na plataforma d2010 + Oracle + PHP. Atualmente estudando a fundo a tecnologia .net c#.

    Trabalho diretamente com banco de dados Oracle(PL/SQL) em uma grade empresa com faturamento de 1 bilhão ano, por incrível que pareça ERP que usamos, é todo desenvolvido em D7 em 3 camadas com Oracle em base.

    Fizemos a incrível façanha à 3 anos atrás de tentarmos mudar nosso ERP para plataforma “Java Web” com banco de dados MySQL, pois o novo gerente de TI era uma pessoa extremamente gabaritada vindo de uma grande multinacional de muito sucesso, além de seu belo currículo em empresas de grande porte por todo esse Brasil.

    No começo do projeto pagaram até cursos em java para equipe Delphi, pois deveríamos evoluir, estávamos defasado, e para garantir o pão por que não ! Vamos aprender esse tal de Java que roda até na minha geladeira.

    Nossa foi a coisa mais linda que já vimos, tanto que nosso professor era certificado java e ainda fazendo doutorado em um projeto que não me lembro bem, mas era focado em análise e mapeamento do “DNA” humano por um sw em java. Jesus que isso, coisa de ET.

    Bom começou o projeto em JAVA, contrataram uma empresa conceituadíssima de São Paulo, uma vez que passou pela nossa empresa nada mais que SAP, Microsiga, Stefanini entre outros.

    Após aprendermos o básico de java, ficamos de back no projeto, após a conclusão quem iria dar manutenção seria os coitados Delpheiros, velhos defasados. Ficamos meses e meses somente informando e ajudando o pessoal a implantar o super sistema java em nossa rede de atacado e varejo.

    Após quase um ano de projeto e muito dinheiro investido, acredito que por volta de seus 500.000,00 em uma primeira etapa, começou o que chamamos de dia “D”.

    Quando vimos aquele Software lindo em java, rodando no navegador, olhei para meu companheiro e disse: Se ferramos, agora a vaca foi pro brejo, vamos ter que estudar esse negocio para tentar ser back desses caras se quisermos nos manter aqui ativos, pois uma vez terceirizado a situação poderia ficar pior. Rua,.,,,,,, rs

    Em um belo dia, segunda-feira às 8:00 hrs, começou a desligar os sistemas d7 defasadinhos e migrar para super plataforma java web, ressaltando que antes foi feito inúmeros testes, porém nunca com carga total, pois não estamos falando aqui de 100 terminais, mas sim de 3500 funcionários pendurados diretamente em algum ponto do país em mais de 1000 terminais.

    Resultado: Sw java ficou pesado, as lojas não conseguiam em tempo hábil processar as vendas, pois era mais de 300 filiais linkadas no servidor Dell com linux + MySQL. No desespero, chamaram um especialista em banco mysql para tentar verificar o que estava acontecendo, o resultado foi desanimador.

    Sw java era lento, as rotinas OO era terríveis de dar manutenção e os próprios programadores da empresa (terceirizada) ficaram perplexos com a situação, não conseguiram estabilizar o sistema, e a empresa acabou abortando o projeto perdendo um investimento inicial de quase 1 milhão.

    Participando desse processo vi que linguagem de programação tem seus pontos positivos e negativos, porém deve se analisar o projeto como um todo, pois nem sempre a melhor tecnologia pode ser a melhor em um determinado momento.

    Não acredito que o Delphi irá morrer, como alguns colegas disseram nesse post, há caso e casos e para cada caso deve-se analisar a tecnologia a ser implantada custo vs beneficio.

    Porém vejo que o Delphi infelizmente está sendo julgado por pessoas que nunca codificaram nem um simples Hello Word. Em um curso DBA(Oracle) que fiz a um tempo atrás, vi alguns alunos comentando sobre Delphi, fiquei impressionado com a falta de conhecimento e os comentários sem sentidos que cada um fazia. Fiquei somente observando, e no meio do comentário um aluno afirmava, a linguagem Delphi nossa é ruim d+, Delphi nos dias atuais já morreu. Quem investir nisso ta fadado a passar fome, Delphi linguagem de criança e assim vai.

    Fiquei desapontado pela posição na cabeça das pessoas que o Delphi se tornou:

    1º Delphi NÃO É UMA LINGUAGEM, é um ambiente de desenvolvimento visual que usa uma linguagem “Pascal”.

    2º Linguagem de criança ? Vejo que o pessoal acostumou com os famosos Wizard do Delphi e assim acabou gerando essa crença de que tudo e fácil, rápido e arrastando componentes sua aplicação está feita.

    3º Morrer, nunca sempre teremos aplicações rodando nessa plataforma, mas acredito que “Embarcadeiro” terá que correr para mudar esse conceito, pois desanimador ver o pessoal metendo o pau em uma tecnologia que não conhece.

    Sendo assim, pela história vivida acima. Nunca julgue uma linguagem ou ferramenta RAD sem ao menos conhece-la. Software são relativos e cada um com sua carga de responsabilidade. Sendo Java,C#,Delphi,Clipper,Cobol,Visual Basic.. cada um tem seu mérito e todos são boas.

    Espero ter ajudado. Grande abraço a todos….

    • Roberto Nunes disse:

      Acho que mais complicado que a escolha da linguagem se deva usar, são as técnicas de programação empregadas, eu me lembro de como eu era ignorante quando conheci o COBOL CICS em mainframes IBM, eu achava aquele jeito de fazer telas tão “queixo-duro” , tão complicado, eu pensava “porque não colocam uma SCREEN SECTION no COBOL de mainframe que nem tem nos de micro? fica tudo tão claro, fácil e prático”.

      Só depois de muitos anos que eu percebi como os caras da IBM eram safos, eles já tinham em 1970 o conceito de programação em camadas, embora mais enjoado de programar o sistema separava regras de negócios de interface, a coisa era separada mesmo só existindo na época apenas uma interface, já estava previsto que novas interfaces poderiam ser criadas no futuro e os programas desenvolvidos estariam automaticamente adaptados a novos recursos tecnológicos, pois bastaria atualizar ou substituir os produtos de apoio para adotá-los.

      Só quando vi uma demonstração na IBM de um aplicativo COBOL CICS passando a operar em WEB com a tela gráfica, e o programa COBOL no mainframe nem havia precisado de ser recompilado que caiu a ficha, de como eu era tolo, mal informado eu achava que para programar bastava que o programa funcionasse, mas aí aprendi que não basta funcionar, a gente tem que separar os assuntos para que fique mais fácil incorporar novas tecnologias no futuro sem perder o patrimônio já desenvolvido.

      Noto que hoje em dia essa necessidade aumenta, novas tecnologias e opções surgem cada vez mais rapidamente, mas lamentavelmente a maioria dos programadores não tem consciência (outros tem mas como se sabem ganham por hora e quanto mais horas trabalharem melhor pois mais ganham) as mudanças poderiam ser absorvidas tranquilamente mas como se desenvolve tudo “amarrado” a um ambiente fixo, a primeira coisa que vem a mente é jogar tudo fora e refazer tudo de novo na linguagem da moda como se o defeito fosse da linguagem, quando na verdade o problema é a falta de embasamento teórico que temos no Brasil na formação de programadores, que por sinal nem regulamentada a profissão é, muita gente se intitula programador mas na verdade só sabe selecionar componentes pré-programados na hora que precisa de raciocínio lógico o sujeito “abenda”.

      A gente que percebe isso e tenta chamar a atenção dos programadores para esses detalhes mas é difícil se fazer entender eu entendo muito bem porque pois quando eu tinha 19-20 anos eu também achava que programação COBOL, CICS era uma coisa arcaica e obsoleta, custou muito para eu perceber isso, só percebi em parte quando via a apresentação na IBM e em parte com a experiência que adquiri desenvolvendo conversores de sintaxe para transformar mecanicamente acervos de programas COBOL para um novo ou diferente contexto tecnológico.

      Esses conversores que eu faço só são necessários quando a migração parte de dialetos COBOL como os da Unisys/DMSII, da COBRA, da BULL, da Microbase e VAX, quando a migração vem de um ambiente IBM eu não tenho nada para fazer, isso porque a IBM sempre se recusou a colocar extensões proprietárias no compilador dela, ela segue somente as especificações ANSI/ISO, assim os programas fontes escritos para COBOL IBM são 100% portáveis , para se usar recursos não tratados pela convenção COBOL a IBM utiliza o comando EXEC/END-EXEC para que seja processado por produtos, formando assim uma outra camada.

      Essa é a forma correta de usar COBOL, as pessoas sentem necessidade de mudar de COBOL para outras linguagens muitas vezes por causa do uso das tais extensões proprietárias, eu não recomendo o uso de compiladores que não seguem a s normas ANSI/ISO para resolver qualquer probleminha momentâneo justamente porque a solução fácil de hoje tende a se tornar um entrave nas mudanças tecnológicas do futuro, e olha que já fui taxado de mercenário quando na verdade eu falo como um dentista que recomenda que o paciente escove melhor os dentes para não precisar da minha ajuda no futuro para sair de frias como essa.

      Um ciclo de vida mais longo é obtido em decorrência da maior adaptabilidade que terão as aplicações se quando nos deparamos com um problema que o COBOL ANSI/ISO não tenha solução direta em sua sintaxe, recorramos a um EXEC/END-EXEC, com o apoio de um produto de terceiros ou do próprio compilador ou se isso for complicado ou inacessível que recorramos do bom e velho comando CALL.

      Tal adaptabilidade chega a tal ponto que sistemas desenvolvidos assim em camadas podem operar em vários contextos tecnológicos simultaneamente diferentes até mesmo na mesma empresa, nem sempre todos os equipamentos podem ser substituídos em uma única tacada, então os mesmos programas funcionam para parte dos usuários com uma a interface nova e para outra parte com a antiga, seja de qual for interface estejamos falando, o componente de interface pode estar fazendo a interface com um usuário, com um periférico, com um banco de dados, enfim a técnica vale para tudo.

      Os caras da IBM não construíram a maior empresa do mundo de graça, eles são feras mesmo e a muito tempo, temos muito a ganhar ouvindo mais as opiniões da IBM, elas não se aplicam só em ambiente mainframe valem para a solução de qualquer problema grande.

    • Lessa disse:

      Marcelo, parabéns pelo seus comentários e pela sua história vivida, concordo com a sua opinião, trabalho com o Delphi já um certo tempo, não tenho o que reclamar, o que falta é juntar forças para o tornar o Delphi ainda mais forte.

  57. Marcelo disse:

    Para conhecimento, segue um grande lista de software de pequeno e grande porte que utiliza Delphi em sua engenharia.

    1 – Macromedia editor HomeSiteHTML.
    2 – SkypeVoIP telefonia pela internet
    3 – MySQL AdministratorVisual database administration console
    4 – PC Tools Spyware DoctorSpyware removal software
    5 – DBDesigner
    6 – HeidiSQL
    7 – PE Explorer
    8 – PHP Designer
    9 – PL/SQL Developer (Oracle)
    10 – Spyware TerminatorSpyware and adware removal
    11 – KMPlayerMedia player and capture program
    12 – DeepBurner
    13 – Dev-C++
    14 – EMS SQL Manager
    15 – FilZip
    16 – GSP (Gas turbine Simulation Program)
    17 – Guitar Pro

    entre outros, visite o site: http://delphi.wikia.com/wiki/Good_Quality_Applications_Built_With_Delphi

  58. Fa disse:

    Nossa, quando se levanta a bandeira de uma linguagem e ate divertido ver: e gente xingando e brigando pra tudo que é lado, hehehehehe, mas vamos aos fatos: esqueçam essa coisa de “minha linguagem e melhor pq faz isso ou aquilo “…. eu devo ser mais novo q vcs ai tenho 30 anos, sou formado em computação, aprendi a programar em C/C++ e vi as duzias de linguagens que a facul da uma pincelada … eu aprendi Delphi 7 sozinho, pq simpatizei com a linguagem, programo em Javae garanto a vcs: a linguaguem bpoa é aquela q faz o q vc quer, existem coisas maravilhosamente faceis de serem feitas com JAva, outras com Delphi e por ai vai, as vezes a gente precisa usar ate Assembly nos projetos, então pq esse brigueiro ? vale mesmo é a lei da necessidade ! Eu crio meus projetos usando o que ha de melhor em Delphi e Java e se for o caso em outras linguagens tb ! tudo vai depender de cada caso ! hehe comunico as aplicações numa boa …… que al ser menos xiita ? sejam felizes ! hehe

  59. joao disse:

    O maior argumento, hoje, para não investir mais epica que acompanha a ferramenta) é o preço (absurdamente mais alto que o visual studio). o delphi pro é uma piada, você só pode desenvolver aplicações com acesso a bases de dados locais.

  60. Cristiano disse:

    Eu li esse tópico inteiro e gostei bastante.
    Eu venho do Visual Studio + C#.
    Vejo pessoas querendo velocidade nos sistemas.
    Aí, conheço um tal de Delphi XE3, dou uma estudada e percebo q a borlando a vendeu pra embarcadero e esta por sua vez está fazendo um grande trabalho para devolver ao delphi o seu prestígio.
    O que eu digo de experiência própria:
    Desenvolver em cima de um framework não é uma solução pra quem busca VELOCIDADE.

    Atualmente estou conhecendo o delphi no XE3, o conceito RAD e o firebird (q por sinal é muito mais rápido do que o sql server)

    Estou gostando, critiquem-me quem quiser, mas eu estou ficando apaixonado pela maneira de trabalhar no XE3. Construo uma aplicação completa em minutos, coisa que no VS+EntityFrameowrk+SQLServer levaria muito mais tempo!!!!

    O XE3, pra espanto meu, além de gerar código nativo, compila pra diversas plataformas…. imagina eu posso criar uma aplicação distribuída (uma parte funciona no dektop outra no celular) apenas escolhendo uma opção. Algo impossível no VS.

    E olha outra surpresa, começo a fazer amizade com um cara chamado FIREMONKEY, a resposta da embarcadeo ao WPF. Mas enquanto o WPF usa um framework pra rodar, o FIREMONKEY é compilado em código nativo, usando tb o poder da GPU… ora, se posso ir de moto pq iria de bibileta?!

    O que eu posso dizer? Após mais de 15 anos no VS estou abandonando e começando no DELPHI. Abandonando MESMO! Não quer nem saber de Visual Studio e Entityframework.

    E sei que com o DELPHI vou ser feliz!

    • Tenho essa dificuldade tambem, apesar de achar o c# otimo, o que pega para mim achar material sobre acesso a dados tipo ado.net, no sei parece que os caras escondem o ouro, no fica bem claro como faze-lo, dificil ficar ali batendo na mesma tecla pra tentar fazer uma aplicao simples de acesso a dados. posso estar errado mas sera uma dificuldade s minha em relao ao .net ou tem mais alguem ai com a mesma dificuldade? j pensei em tentar o delphi o que voce acha? tem alguma diretriz onde posso trilhar com segurana?agradeo a ajuda. abraos

      marcelo Date: Mon, 31 Dec 2012 00:04:57 +0000 To: m_augustosantos@hotmail.com

  61. Pessoal sou inciante em programação, ou melhor estou aprendendo por conta própria.
    O que gostaria de saber se Python vale a pena seguir?
    Gostei das ideias nessa linguagem, já até aprendi um “Helo Word”..rs
    Mais preciso decidir que linguagem seguir.

  62. Lucas disse:

    Top, apesar do C# visual Studio estar ganhando terreno, a embarcadero não está parado e ganhando adeptos pouco a pouco e assim ressurgindo das cinzas com a case mais rápida de todos os tempos. Só acho que poderia melhora o conceito web, para desktop é imbatível ir de c++ builder e delphi, mas para Web ainda acho visual studio com c# sobressai. Vamos aguardar, mas acredito que vem coisas boas por ai. Apesar de ter passado por java ainda aposto alto no delphi e c++ builder.

  63. Markito disse:

    Delphi e C++ Builder é imbatível para desenvolvimento desktop, sem dúvidas….Java já passei por isso e sei a merda que fica. Trabalhava em um sofhouse onde acordavam e dormiam com java, Linux sistema operacional. Resultado foi que pessoas de java acabaram virando moscas brancas, salários inflados e o tempo para se fazer algo era inviável demora d+ é muito complexo. A empresa está desesperada por profissionais e não acha mais, todos c# e delphi. Olhem no tiobe e veja como java caio de posição e desinteresse total. So achei que o delphi está em uma posição ruim, apesar do cresciemento a embarcadero deve investir mais em publicidade e baratear a ferramenta se não, vai cai como java nas pesquisar do Tiobe.

  64. Marco disse:

    Reativando a discussão, vejam, em pouco mais que um ano já estamos no XE6!
    A um mês atrás a Embarcadero tentou me vender o XE5 em promoção e tal que acabaria “amanhã”. Se eu comprasse estava ferrado pois na outra semana saiu o XE6, isto demonstra uma atitude desonesta. E lançar uma versão atrás da outra a cada 6 meses sem corrigir os bugs ou manter o suporte das anteriores faz o Delphi ser inviável. E o problema não é pagar X para atualizar o Delphi e sim que a cada mudança de versão tem que migrar e atualizar também, os componentes de terceiros. Deveria ter versão intermediária, tipo XE 2.1 e por ai vai que não obrigue a migrar o código e principalmente os componentes de terceiros.
    Mesmo sendo válido que eu já vi muitos projetos de migrar grandes sistemas de Delphi para .net fracassarem, creio que está na hora de considerar esta opção simplesmente porque a Embarcadero está destruindo o Delphi comercialmente, tentando lucrar de todas as formas.

    • quicoli disse:

      Olá Marco, tenho algumas considerações:

      1) Sobre versões novas muito recorrentes – Isso vai da estratégia da empresa em se mostrar uma empresa “inovadora”, sempre lançando mais do mesmo. Não importa que realmente não teremos mudanças, o importante é cumprir o calendário para soltar uma nova versão, e consequentemente, ter o um retorno (financeiro) o mais rápido possível. Eu acredito que o período de 6 meses é um período muito curto para um produto como o Rad Studio. E também concordo que deveria ser 1 lançamento de versão anual, com 1 release semestral de conjunto de correções… Assim, eles teriam um produto com menos bug e pensariam realmente em inovações (para as coisas que já existem….) e novidades. Mas como eu disse, isso é a estratégia da empresa e não podemos fazer nada, a não ser nós mesmos nos estruturarmos, dizermos não a isso e procurar outra ferramenta de desenvolvimento.
      2) Sobre migração para .NET – Meu querido, não existe migração. O que existe é desenvolvimento novo para .NET. Não se pode criar algo em .NET com Delphi na cabeça. É preciso antes de qualquer coisa, aprender a plataforma, suas melhores práticas e cenários. Então, repensar seu produto e só então, codificar. E parar de ficar comparando Delphi com .NET. Para RAD, sem dúvida Delphi é muito veloz, mas sabemos que a manutenção disso é mais cara… com .NET é prazeiroso desenvolver orientado a objetos, seguindo padrões e qualidade e tudo mais, e o resultado final compensa. Sobre tempo de desenvolvimento, como disse, quer RAD? Fique no Delphi. Quer desenvolvimento pensando em arquitetura mesmo, separação de camadas e tudo mais, vai pra .NET ou Java… claro, existem os guerreiros em Delphi que se preocupam com tudo isso, mas dá muito trampo, demora montar tudo isso em Delphi, enquanto que em .NET ou Java, é rapidinho.. Eu particularmente não tenho desenvolvimento de produtos novos em Delphi…

      • Marco disse:

        Oi, sei lá, para mim passar o sistema de um ambiente para outro é migrar, pois o sistema permanece o mesmo.Tipo “migrei” o sistema de contabilidade de Cobol para Delphi. Para os usuários é o mesmo sistema. So coloquei em discussão que atualizar de versão no Delphi não é trivial como somente atualizar e abrir os projetos e puf. Fazer isso a cada 6 meses não está parecendo sensato. Porque você pega a versão que lançaram, espera sair os componentes de terceiros que você usa, faz a migração, testa e acha bugs, aí espera a Embarcadero corrigir os bugs para comprar. E o que acontece antes disso? Tem versão nova! E o ciclo continua 🙂
        Tá complicado.

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